sábado, 30 de abril de 2011

Lição 5 - A Importância dos Dons Espirituais


Mais uma vez estudaremos sobre os Dons Espirituais em uma lição bíblica. O comentário abaixo foi publicado originalmente em 01/06/2009, como subsídio para a lição que estudou a 1ª carta de Paulo aos coríntios, comentada pelo pastor Antonio Gilberto.

Trago novamente algumas considerações, principalmente sobre o Batismo com o Espírito Santo e os Dons Espirituais, assunto este que divide opiniões no meio pentecostal assembleiano.

Algumas adaptações foram feitas no texto abaixo, para se adequar ao comentário da lição 5 do presente trimestre.

1. É o Espírito Santo quem realiza as manifestações sobrenaturais dos dons (1 Co 12.11a). Os dons não podem ser “usados” quando bem queremos. É Deus, por seu Espírito, que nos usa, e isto quando bem quer. Há muitos que tentam usar a Deus. Fico surpreso quando pregadores e ensinadores cristãos “mandam” que os seus ouvintes falem em línguas. Falamos em línguas quando queremos, ou nos é concedido falar pelo Espírito (1 Co 12.7)? Certa vez um irmão me falou que tinha recebido o dom de línguas. Para comprovar o fato me disse: “recebi sim o dom de línguas, olha aqui…” e começou a falar em línguas (um negócio realmente muito estranho). Numa igreja batista em J. Pessoa-PB, apareceu uma certa irmã tentando dar aulas de como falar em novas línguas. Tem até um padre na internet que ensina a falar em língua (CLICK AQUI). Demos aqui o exemplo do dom de línguas, mas nenhum outro dom pode ser manipulado por quem quer que seja. Pode-se manipular pessoas, mas não os verdadeiros dons espirituais aqui tratados, que manifestam-se eventualmente, inesperadamente e imprevisivelmente;

2. A concessão dos dons espirituais não está fundamentada nos méritos humanos (1 Co 12.11b, 18). É o Espírito que distribui os dons, a cada um, como bem quer (soberanamente). Cargos e funções na igreja podem ser concedidos pelos líderes por amizade, paternalismo, politicagem, interesses pessoais etc., mas o Espírito não age assim. Ele é santo e reto. Não se barganha com o Espírito, nem ninguém pode comprá-lo;

3. Os dons espirituais não nos tornam melhores do que ninguém (1 Co 12.10-27). O dons espirituais não são um atestado de boa conduta, nem transforma o caráter cristão. Apesar da manifestação dos dons na igreja de Corinto, uma série de problemas de ordem moral, familiar, eclesial etc. lá aconteciam. Os portadores dos dons espirituais não são crentes de primeira classe, nem devem se vangloriar pelos dons, pois são concedidos para a edificação pessoal e da igreja (1 Co 14.4) mediante a graça e a misericórdia de Jesus;

4. O dom de línguas (assim como os demais) não é concedido pelo Espírito a todos (1 Co 12.30). Resolvi enfatizar a concessão do dom de línguas, pela importância extremada que ele recebeu no meio pentecostal assembleiano. Temos pelo menos três maneiras de entender o que Paulo quiz dizer com: “Falam todos em outras linguas?”. A primeira, é afirmar que nem todos poderão ser batizados com o Espírito Santo e por isso não falarão em outras línguas. A segunda, é dizer que as pessoas que falaram em línguas por ocasião do batismo e não mais voltaram a falar, negligenciaram o dom (é a forma mais comum de interpretar o fato). A terceira, entende que todos poderão ser batizados com o Espírito Santo, evidenciando-se tal batismo pela manifestação de línguas (At 2.1-13, 37-39; 8.14-19; 10.44-48). Neste caso, muitos só falaram (ou falarão) em línguas por ocasião do batismo, mas por não terem simultaneamente ou posteriormente recebido o dom de “variedade de línguas”, nunca mais falarão. Particularmente, prefiro essa terceira hipótese por entender que se alinha melhor ao contexto da concessão dos dons.

5. O dom de profecia é mais útil e superior ao dom de línguas (1 Co 14.1-5). Deixemos que o próprio texto bíblico no fale: “Segui o amor e procurai, com zelo, os dons espirituais, mas principalmente que profetizeis. Pois quem fala em outra língua não fala a homens, senão a Deus, visto que ninguém o entende, e em espírito fala mistérios. Mas o que profetiza fala aos homens, edificando, exortando e consolando. O que fala em outra língua a si mesmo se edifica, mas o que profetiza edifica a igreja. Eu quisera que vós todos falásseis em outras línguas; muito mais, porém, que profetizásseis; pois quem profetiza é superior ao que fala em outras línguas, salvo se as interpretar, para que a igreja receba edificação.” É triste e lamentável ver na igreja irmãos serem tidos por “menos” espirituais por não falar em línguas, ou não falar línguas em público. Haja ignorância e desconhecimento dos ensinamentos bíblicos! Por outro lado, há milhares de crentes que falam em línguas, ou manifestam algum outro dom do Espírito, que tratam mal a mulher e os filhos, são arrogantes, caloteiros, invejosos, maldizentes, com terríveis falhas de caráter e etc. Parecem ser espirituais, mais é somente “fachada”. Não se espante. Saul, mesmo reprovado por Deus ainda profetizou (1 Sm 15.22-28; 19.20-24). Muitos que aparentam ter algum nível de espiritualidade, não são, nem serão conhecidos do Senhor (Mt 7.22-23);

6. O batismo com o Espírito Santo não é prerrogativa para se receber todos os dons espirituais (1 Co 1.1-7). A não ser no caso do dom de variedade de línguas (por questões lógicas e óbvias da Teologia Pentecostal), entendo que os demais dons de manifestação do Espírito não necessitam do batismo com o Espírito Santo para atuarem na vida do crente salvo (alguns declaram que para interpretar as línguas é necessário ser batizado com o Espírito Santo). Na vida de milhares de servos de Deus os dons de manifestação do Espírito estão presentes por se crer em sua atualidade, sem que todos estes sejam batizado com o Espírito Santo. O pastor Antonio Gilberto, comentando a lição bíblica do 2º Trimestre de 2009, afirma que Daniel tinha o dom da palavra da sabedoria (Dn 1.17; 5.11, 12; 10.1), em Eliseu operava o dom da palavra da ciência (2 Rs 5.25, 26) e em Aías (1 Rs 14.1-8), Moisés, Elias, Eliseu e inúmeros outros servos de Deus tinham o dom de operação de maravilhas (Js 10.12-14; Jo 6; At 8.6, 13; 19.11;). Eram Moisés, Daniel, Elias, e Eliseu batizados com o Espírito Santo, para que estes fenômenos através de suas vidas se manifestassem? Certamente você conhece irmãos e irmãs, servos e servas de Deus (das mais variadas igrejas, inclusive tradicionais) que manifestam em suas vidas alguns dos dons de manifestação do Espírito, sem serem batizados com o Espírito Santo (revestimento de poder evidenciado pelo falar em outras línguas).

7. A biblicidade dos dons (At 17.11). Nenhuma tradição, credo ou teologia está acima da verdade revelada nas Santas Escrituras. Nenhum ensino doutrinário e teológico dever ser recebido passivamente, sem a devida análise crítica e investigação, considerando os princípios da boa e saudável hermenêutica bíblica.

8. A não exclusividade dos dons (1 Co 12.4-6). Nenhuma denominação evangélica é detentora dos direitos e privilégios exclusivos da manifestação do Espírito, que opera tudo em todos.

9. A disponibilidade dos dons (1 Co 13.31 e 14.1). Nenhum crente salvo deve se privar destas bençãos e de ser uma benção, antes, deve buscar com zelo os melhores dons, e assim conhecer um caminho ainda mais excelente.

O estudo, o desejo e a busca pelos dons espirituais devem ser uma constante na vida dos filhos de Deus.

São José dos Campos-SP, 25/04/2011

Publicado no Blog do Pr. Altair Germano

sexta-feira, 29 de abril de 2011

A Cruz e o Punhal

Morre David Wilkerson, pastor americano e autor do livro “A Cruz e o Punhal”

Falece David Wilkerson, deixando esposa, quatro filhos e 11 netos.
Morre David Wilkerson, pastor americano e autor do livro “A Cruz e o Punhal” O pastor David Wilkerson, 79 anos, fundador da Igreja de Times Square em Nova York, e autor de livros conhecidos como “A Cruz e o Punhal”, faleceu nesta quarta-feira em um acidente de carro numa rodovia do Texas. Seu carro perdeu o controle e se chocou com um caminhão que vinha no sentido contrário.

Sua esposa Gwen também estava no carro e foi levada para o hospital juntamente com o motorista do caminhão. Não há notícias do hospital quanto ao estado de saúde deles.

A notícia do acidente começou a se espalhar rapidamente na noite de quarta-feira em sites de redes sociais como Facebook e Twitter. Rich, um primo Wilkerson confirmou a morte no Twitter.”Confirmo que meu querido primo David Wilkerson perdeu a vida num trágico acidente de carro esta tarde. Suas orações são necessárias neste momento”, escreveu ele.

Wilkerson postou em seu blog um artigo datado de 27 de abril – o dia da sua morte. Intitulado “Quando tudo mais falhar”, ele incentivou as pessoas que estão enfrentando dificuldades a “permanecerem firmes na fé”.

“Para quem passa pelo vale da sombra da morte, ouça esta palavra: o choro vai durar por algumas noites escuras e terríveis, mas em breve você vai ouvir o sussurro Pai:”Eu estou com você’. Amado, Deus nunca deixou de agir, sempre com bondade e amor. Quando tudo mais falhar, o seu amor ainda prevalece. Segure firme em sua fé. Permaneça firme na sua Palavra. Não há outra esperança neste mundo.”

Wilkerson passou a primeira parte do seu ministério trabalhando em Nova York com membros de gangues e viciados em drogas, conforme relatou em seu best-seller A Cruz e o Punhal .

Em 1971, iniciou o World Challenge, ministério que cuidava de suas cruzadas, conferências, evangelismo e outras atividades. Em 1987 fundou a Igreja de Times Square, que hoje é liderada pelo pastor Carter Conlon e tem mais de 8.000 membros.

Wilkerson também fundou o Desafio Jovem, e um programa cristão para recuperação de jovens viciados.

Fonte: Gospel Prime

Com informações CBN News

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Congresso de Evangelização e Discipulado de Surdos no Tocantins



Programação visa levar capacitação na prática de apresentação das Boas Novas aos surdos


No final do mês, dias 29 e 30 de abril, a cidade de Araguaína, TO, sediará o Congresso Regional de Evangelização e Discipulado de Surdos.

A programação, que visa levar capacitação aos batistas no tocante à prática de apresentação das Boas Novas aos surdos, acontece na Primeira Igreja Batista de Araguaína.

Os que desejarem participar deverão entrar em contato com a organização do evento, pois as vagas são limitadas. Para mais informações, entre em contato através dos números: (63) 3414-7452 ou 9266-2928.


Fonte: Junta de Missões Nacionais

sábado, 23 de abril de 2011

23 de Abril - Dia Internacional do Livro







O Dia Internacional do Livro teve a sua origem na Catalunha, uma região semi-autônoma da Espanha.
 
A data começou a ser celebrada em 7 de outubro de 1926, em comemoração ao nascimento de Miguel de Cervantes, escritor espanhol. O escritor e editor valenciano, estabelecido em Barcelona, Vicent Clavel Andrés, propôs este dia para a Câmara Oficial do Livro de Barcelona.
Em 6 de fevereiro de 1926, o governo espanhol, presidido por Miguel Primo de Rivera, aceitou a data e o rei Alfonso XIII assinou o decreto real que instituiu a Festa do Livro Espanhol.
No ano de 1930, a data comemorativa foi trasladada para 23 de abril, dia do falecimento de Cervantes.
Mais tarde, em 1996, a UNESCO instituiu 23 de abril como o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, em virtude de a 23 de abril se assinalar o falecimento de outros escritores, como Josep Pla, escritor catalão, e William Shakespeare, dramaturgo inglês.
No caso do escritor inglês, tal data não é precisa, pois que em Inglaterra, naquele tempo, ainda utilizava o calendário juliano, pelo que havia uma diferença de 10 dias apara o calendário gregoriano usado em Espanha. Assim Shakespeare faleceu efectivamente 10 dias depois de Cervantes

Fonte: Wikipedia

sexta-feira, 22 de abril de 2011

A alma Católica dos Evangélicos no Brasil


Augustus Nicodemus
 Os evangélicos no Brasil nunca conseguiram se livrar totalmente da influência do Catolicismo Romano. Por séculos, o Catolicismo formou a mentalidade brasileira, a sua maneira de ver o mundo (“cosmovisão”). O crescimento do número de evangélicos no Brasil é cada vez maior – segundo o IBGE, seremos 40 milhões neste ano de 2006 – mas há várias evidências de que boa parte dos evangélicos não tem conseguido se livrar da herança católica. É um fato que a conversão verdadeira (arrependimento e fé) implica uma mudança espiritual e moral, mas não significa necessariamente uma mudança na maneira como a pessoa vê o mundo. Alguém pode ter sido regenerado pelo Espírito e ainda continuar, por um tempo, a enxergar as coisas com os pressupostos antigos. É o caso dos crentes de Corinto por exemplo. Alguns deles haviam sido impuros, idólatras, adúlteros, efeminados, sodomitas, ladrões, avarentos, bêbados, maldizentes e roubadores. Todavia, haviam sido lavados, santificados e justificados “em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus” (1 Co 6.9-11), sem que isso significasse que uma mudança completa de mentalidade houvesse ocorrido com eles. Na primeira carta que lhes escreve, Paulo revela duas áreas em que eles continuavam a agir como pagãos: na maneira grega dicotômica de ver o mundo dividido em matéria e espírito (que dificultava a aceitação entre eles das relações sexuais no casamento e a ressurreição física dos mortos – capítulos 7 e 15) e o culto à personalidade mantido para com os filósofos gregos (que logo os levou a formar partidos na igreja em torno de Paulo, Pedro, Apolo e mesmo o próprio Cristo – capítulos 1 a 4). Eles eram cristãos, mas com a alma grega pagã. Da mesma forma, creio que grande parte dos evangélicos no Brasil tem a alma católica. Antes de passar às argumentações, preciso esclarecer um ponto. Todas as tendências que eu identifico entre os evangélicos como sendo herança católica, no fundo, antes de serem católicas, são realmente tendências da nossa natureza humana decaída, corrompida e manchada pelo pecado, que se manifestam em todos os lugares, em todos os sistemas e não somente no Catolicismo. Como disse o reformado R. Hooykas, famoso historiador da ciência, “no fundo, somos todos romanos” (Philosophia Liberta, 1957). Todavia, alguns sistemas são mais vulneráveis a essas tendências e as absorveram mais que outros, como penso que é o caso com o Catolicismo no Brasil. E que tendências são essas?

segunda-feira, 18 de abril de 2011


52ª ESCOLA BÍBLICA DE OBREIROS DA AD EM ABREU E LIMA-PE




A Assembleia de Deus em Abreu e Lima-PE realizará no período de 15 a 18 de maio a sua 52ª EBO e 12ª AGO da COMADALPE (Convenção de Ministros da Assembleia de Deus em Abreu e Lima-PE).

Vindo de outros estados, estarão ministrando os pastores José Wellington B. da Costa (SP), Esequias Soares (SP), Josué Brandão (BA), José Neco (AL), José Carlos (PB), dentre outros.

O tema deste ano é "Que Servo eu Sou?", baseado em Mc 10.43-45.

Ore, divulgue e participe.


Fonte: Blog do Pr. Altair Germano

domingo, 17 de abril de 2011

Você é um ministro Hupereta?

Que os homens nos considerem como ministros de Cristo... 1Co 4:1


Por: Clovis Gonçalves

Parece que todos desejam ser reconhecidos como ministros. Até ministro de louvor inventaram, para que o que canta não seja apenas músico, cantor ou adorador, mas "ministro", e por conta disso, digno de reconhecimento. Numa leitura rápida do texto em epígrafe parece que estão seguindo o exemplo de Paulo em suas reinvidicações, pois ao que tudo indica ele está exigindo que "os homens nos considerem como ministros de Cristo". Será?
Primeiro, devemos considerar o termo usado por Paulo para "ministro". A palavra grega usada é hupereta. A palavrinha esquisita significa, literalmente, "remador inferior" ou "remador subordinado". É um termo de origem militar que servia para distinguir, numa embarcação de guerra, o soldado dos que ficavam no andar de baixo, remando sob o comando de um líder, ao som de um tambor. A ideia, pois, não é de alguém à frente ou acima de outros, mas ao contrário, de pessoas que fazem um trabalho invisível, num nível inferior aos demais tripulantes. Sendo Corinto uma cidade portuária, o termo era bem conhecido dos leitores originais de Paulo.
Tendo compreendido o significado do termo, podemos considerar o motivo pelo qual Paulo o escolheu (ele tinha outras opções, como doulos, diakonos, therapon, etc.). Em suas próprias palavras, ele explica: "apliquei estas coisas, por semelhança, a mim e a Apolo, por amor de vós; para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito, não vos ensoberbecendo a favor de um contra outro" (1Co 4:6). Prossegue o apóstolo em sua repreensão dizendo "quem te faz diferente? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias, como se não o houveras recebido" (1Co 4:7).
Os crentes de Corinto pareciam muito senhores de si mesmos, julgando-se melhores que os outros. "Já estais fartos! já estais ricos! sem nós reinais!" (1Co 4:8) foram as palavras duras de Paulo para os membros daquela igreja. Para mostrar o absurdo do orgulho deles é que o apóstolo escolhe um termo que indica uma posição servil e não de destaque. A indireta paulina fica explícita quando ele diz "Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós sábios em Cristo; nós fracos, e vós fortes; vós ilustres, e nós vis" (1Co 4:10). Ao invés de gritar palavras de ordem diante das pessoas, o ministério de Paulo consistia de trabalho servil: "E nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos" (1Co 4:12).
 A esta altura, fica claro que a idéia que Paulo fazia de ministério vai muito longe da idéia moderna. Ao pretender ser reconhecido como ministro de Cristo, Paulo esperava que os homens o vissem não sob o brilho de palco, mas no andar inferior e mal iluminado de um navio. Ao invés de estar "fazendo ministração durante o louvor", ele se via como um remador subordinado ao ritmo monótono de comando "remem, remem, remem". Em vez de comandar o exército de Deus, ele se colocava num nível abaixo até mesmo do recruta menos qualificado. E queria ser reconhecido pelos demais tripulantes como pertencendo a essa classe inferior.
Será que Paulo estava apenas fazendo um discurso com o fim de chocar seus leitores, mas que na realidade ele considerava que sua condição de ministro de Cristo o posicionava acima de outros irmãos? Não é o caso, uma vez que ele declara "porque tenho para mim, que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos, e aos homens" (1Co 4:9) e "até ao presente temos chegado a ser como o lixo deste mundo, e como a escória de todo" (1Co 4:13). Se um apóstolo é visto assim, que dizer de um ministro moderno?
Será que os que buscam ser reconhecidos como ministros disso ou daquilo, estão dispostos a descer ao andar de baixo? Estariam dispostos a ser reconhecidos, não como a elite do culto ou da igreja, mas como aqueles aos quais o Senhor escolheu para humilhá-los para o bem da igreja? Somente os que assumem a posição de servos e não de senhores da igreja, que trocam o estrelismo pelo serviço anônimo e desinteressado é que são, de fato, ministros de Cristo.

Fonte: [ Cinco Solas ]

Salvação

sábado, 16 de abril de 2011

Lição 3 - O que é o Batismo com o Espírito Santo


Queridos irmãos por motivo de trabalho  quero justificar a causa de não ter postado meus comentários, quero deixar o link abaixo do blog do Pr. Altair como fonte de pesquisa para essa Lição 3.

A paz do Senhor!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Conferência da Escola Bíblica Dominical acontece em Belém


Evento faz parte das comemorações do Centenário e é destinado a todos os líderes das EBDs no Pará

Como parte das comemorações do centenários das Assembleias de Deus no Brasil acontecerá nos dias 15 e 16 de abril a Conferência da Escola Bíblica Dominical (EBD) do Centenário, que tem como tema “Escola Bíblica Dominical – 100 anos cumprindo a sua missão na grande comissão”.
A conferência será realizada no Templo Central da AD, em Belém do Pará, e têm como objetivo dinamizar as ações da EBD, utilizando estratégias pedagógicas e educacionais.
Dois momentos compõem a programação da conferência: na sexta (15), às 19h, um culto de abertura, aberto ao público em geral, será celebrado pelo pastor Samuel Câmara. Já no sábado (16), durante a manhã acontecerão duas mesas redondas com temas específicos voltados aos líderes. Na tarde do mesmo dia, o programa se divide em seis oficinas específicas para os inscritos.
“Desejamos alcançar todos os lideres que participam como professores em cada classe de Escola Bíblica Dominical de cada templo em Belém nas manhãs de domingo”, afirmou o pastor Samuel Câmara, presidente da Assembleia de Deus em Belém.

A história da EBD
A Escola Bíblica Dominical (EBD) nasceu em 1780 a partir do jornalista, membro da Igreja Episcopal, Robert Raikers, que lecionava às crianças carentes de sua cidade, no sul da Inglaterra, ensino religioso (Bíblia) e secular (matemática, história e inglês) nas manhãs de domingo. Após 100 anos do trabalho iniciado por Raikers, em 1885, a EBD chegava ao Brasil, na cidade de Petrópolis, com os missionários escoceses Robert e Sara Kalley. Na Assembleia de Deus, a EBD se iniciou em 1911, após dois meses de fundação da Igreja.

sábado, 9 de abril de 2011

Lição 2 - Nomes e Símbolos do Espírito Santo




No estudo de hoje vamos nos enveredar mais profundamente na “doutrina do Espírito Santo”, conhecendo seus nomes e símbolos.
A oportunidade é atraente, estudar sobre a Terceira Pessoa da Trindade é uma experiência edificante, é a oportunidade de desenvolver uma amizade mais estreita com o Deus Espírito.
Então, vamos conhecê-lo pelos Seus vários nomes, descobrir sua identidade, Seus mistérios, Seus símbolos secretos.
Aventure-se em descobri-lo por aquilo que a Bíblia revela; pelo que os livros cristãos apresentam; porém não desperdice a oportunidade de ajoelhado ao pé da cama ou prostrado no chão frio do seu quarto, abrir o seu coração e com calma conversar pessoalmente com o doce Consolador, o Espírito Santo do Senhor.
Tenho certeza que Ele já está lhe aguardando.
 
1. Nomes do Espírito Santo
Em hebraico, língua nativa do povo de Deus, shem significa “nome”, “memorial”. No Novo Testamento, o equivalente grego é onama, usado para “pessoas” (At 1.15), “posição” (Mt 10.41) e “autoridade” (Mt 21.15).
Diferente da nossa cultura ocidental, em que os pais dão nomes aos filhos sem considerar seu significado etimológico, na antiga cultura semítica o nome é a expressão da essência moral e espiritual do portador. Geralmente, o nome descreve seu caráter, posição, algum fato especial causador de alegria ou tristeza.
Através da paranomásia (jogo de palavras) semítica, o nome permite conhecer seu o portador, imediatamente ao pronunciá-lo. Por exemplo: JESUS, segundo Mateus, o nome queria dizer: “… porque ele salvará o seu povo dos pecados”. Mt 1.21.
Esta breve introdução nos permite entender um pouco mais sobre a riquíssima cultura do povo de Deus, que concede ao nome do portador uma carga pessoal e significativa, muito diferente do que acontece em nosso país, em que os filhos recebem nomes estrangeiros, de celebridades, de atletas e etc., sem nenhum significado etimológico ou genealógico.
Portanto, os nomes do Espírito Santo nos revelam muitas coisas sobre quem é e o que faz a Terceira Pessoa da Trindade.
Vejamos alguns nomes do Espírito Santo:
1. Consolador, Jo 14.16
2. Espírito de adoção, Rm 8.15
3. Espírito de Cristo, Rm 8.9
4. Espírito Eterno, Hb 9.14
5. Espírito de Fé, 2 Co 4.13
6. Espírito da glória, 1 Pe 4.14
7. Espírito da graça, Hb 10.29
8. Espírito da promessa, At 1.4,5
9. Espírito de sabedoria e revelação, Ef 1.17
10. Espírito de santidade, Rm 1.4
11. Espírito de verdade, Jo 16.13
12. Espírito de vida, Rm 8.2
13. Espírito do Senhor, Is 11.2; 61.1
14. Espírito de Deus, Gn 1.2

2. Simbologia bíblica do Espírito Santo
A Bíblia apresenta alguns elementos comuns à cultura hebraica para ilustrar a atividade do Espírito Santo, demonstrando sua obra e operação por meio de símbolos.
Para a Semiótica, disciplina que estuda os símbolos na linguagem, o elemento simbólico sempre representa outra coisa.
Segundo a definição do Dicionário Bíblico Wycliffe, “o símbolo é aquilo que se coloca no lugar de alguma coisa, ou a representa. Trata-se de um objeto visível ou a representação de um processo, idéia ou qualidade de outro objeto”. Em síntese, “o símbolo é algum objeto material representando verdades espirituais”.
Os principais símbolos bíblicos do Espírito Santo são: Água (Is 44.3; Jo 7.37-39), fogo (At 2.3), óleo (Lc 4.18; At 10.38; Hb 1.9), pomba (Jo 1.32), selo (2 Co 1.22; Ef 1.13; 4.30) e vento (Jo 3.8; At 2.1,2).
a) ÁguaElemento primordial à vida de todos os seres vivos. Representa o “novo nascimento” em Cristo – a regeneração. (Jo 3.3-8). Além de promover a vida, a água também limpa e refresca, é a ação santificadora do Espírito (Ez 36.25-27).
b) Fogo – Elemento poderoso na natureza, que fala de purificação e poder (At 2.3). O Espírito Santo age no pecador convencendo-o a abandonar a iniqüidade, purificando sua vida com Sua poderosa presença.
c) Óleo – Ou azeite, era o produto da Oliveira, seu uso era diversificado, desde combustível para as lâmpadas da casa de Deus, até a unção de objetos sagrado, enfermos e pessoas importantes, como reis e sacerdotes. O simbolismo nos garante que fomos ungidos pelo Espírito de Deus como lâmpadas no mundo, curados de todas as mazelas espirituais e preparados para a realização do serviço cristão.
d) Pomba – A belíssima visão do Paracleto descrita por Mateus, após Jesus ser batizado no Jordão, revela: “Viu o Espírito de Deus, descendo como uma pomba e vindo sobre ele” (Mt 3.16). A pomba é uma ave limpa e singela, sinônimo de afeição (Sl 74.19), mansidão, paz e simplicidade (Mt 10.16b). O Espírito Santo veio sobre nossas vidas, Ele habita em nós. Por isso, limpou a sujeira do nosso coração, trocando o rancor pelo afeto divino e fraternal, aquietando nossas tormentas e tempestades com a doce paz divinal, que substitui a vaidade da vida cotidiana pela simplicidade da nova vida com Cristo Jesus.
e) Selo – Na antiguidade o selo indicava posse ou propriedade sobre aquilo que era selado. A gravação de um selo tinha um padrão distinto, geralmente talhado em um anel como marca de autoridade e poder (Gn 41.42). Selar um objeto tornava-o conhecido por aquele que o selou. O Senhor Jesus nos selou com o seu Espírito Santo, afirmando Sua autoridade sobre nós, por outro lado, também nos identificou como propriedade exclusiva d’Ele (Jo 10.14a).
f) Vento – Elemento invisível, porém perceptível. Apesar de não vê-lo, podemos senti-lo. Assim como o vento, o Espírito Santo é invisível, impossível enxergá-lo como os olhos naturais; entretanto, sua ação e efeito são visíveis na vida do crente “nascido do Espírito” (Jo 3.8).
Boa aula!
 
Bibliografia:
HORTON, Stanley M. et al. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 4. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
MELO, Joel Leitão de. Sombras, Tipos e Mistérios da Bíblia. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1990.
PFEIFFER, Charles F. et. al. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
WILLMINGTON, H. L. Dicionário de Referências Bíblicas. 3. ed. Rio de Janeiro: CPAD
Fonte: o assembleiano

terça-feira, 5 de abril de 2011

Vá, pregue e morra! - Paul Washer




Ele tem toda razão, ficamos mais tempo na internet do que em experiências com Deus. Que possamos mudar nossos abitos, acredito que não seja preciso abandonar os blogs mas diminuir as obrigações de postar e postar compulsivamente.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Evidências Vol. I - 10 O Salmo 23

SALMO 23
1 O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará.
2 Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.
3 Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.
4 Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
5 Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.
6 Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do SENHOR por longos dias.





sábado, 2 de abril de 2011

EXPOSIÇÃO MOSTRA MANUSCRITOS E ARTEFATOS BÍBLICOS

Evento vai comemorar os 400 anos da Bíblia King James


Exposição mostra manuscritos e artefatos bíblicosUma das maiores coleções privadas de manuscritos bíblicos e artefatos do mundo estão expostos para o público. Algumas das peças de mais de 3 mil anos estão na Embaixada do Vaticano em Washington, DC, em um evento que comemora os 400 anos da Bíblia King James.
A exposição foi organizada por Steve Green presidente da empresa Hobby Lobby, cujo irmão, Mart Green, é fundador e diretor executivo da filial da empresa Mardel e Educação Cristã e Sociedade Bíblica Americana.
Entre os itens em exposição estão mais de 100 que pertenceram aos pioneiros do Novo Testamento. É possível encontrar uma parte rara da Bíblia de Gutenberg, uma cópia inédita de itens do Novo Testamento em Inglês e histórico de Wycliffe relativos ao impacto da Bíblia na América Colonial.
Um dos principais estudiosos do mundo em textos bíblicos antigos e diretor da exposição diz que “nós montamos uma das maiores coleções privadas de manuscritos bíblicos e artefatos no mundo".
A Coleção forma o núcleo de um novo museu da Bíblia, cujo site está previsto para ser anunciado no evento de sexta-feira (1º).


Fonte: Charisma News / Redação CPAD News