segunda-feira, 28 de novembro de 2011

"OLHE PARA O SEU IRMÃO E DIGA..."


Se os pregadores entendessem o que é ser um mensageiro de Deus, abandonariam essa prática de querer criar um "clima" propício para falar. E claro que, do ponto de vista humano, prender a atenção do povo desde o início da pregação é uma tarefa muito difícil. Daí, o pretexto deles preferirem interagir com o público.
Os recursos empregados pelos animadores de auditório são muitos. Mandam os irmãos profetizarem uns aos outros, pedem para se abraçarem, contam uma piadinha para descontrair ou empregam gracejos do tipo: "Quem achou, diga amém. Quem não achou, diga misericórdia".
Diante de tantos artifícios e de tamanha artificialidade, pergunto: E a obra que cabe ao Espírito Santo? O mensageiro de Deus não deve ser um animador ou motivador! Sua missão é transmitir a mensagem com temor e seriedade. E o Espírito Santo se encarregará de introduzir a Palavra nos corações.
Não é preciso pedir para o povo levantar a mão ou glorificar a Deus, salvo exceções. Tudo deve ser espontâneo, a menos que haja uma circunstância especial.

Fonte: Erros que os pregadores devem evitar, Ciro Sanches Zibordi

Pastor do sertão cearense faz apelo aos telepregadores da prosperidade



sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Lição 8 - A Organização do Serviço Religioso - 4º Trimestre de 2011


Queridos irmãos estou sem tempo para postar os comentários, devido a provas e trabalhos na faculdade, click no linck e você será direcionado: http://www.altairgermano.net/2011/11/organizacao-do-servico-religioso.html

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Tribo Kimyal festejando com a chegada da biblia traduzida na lingua deles


Prefeito de Recife agrada evangélicos com regulamentação dos templos religiosos

O prefeito da capital pernambucana, João da Costa apresentou projeto de lei que estabelece requisitos para a regularização, edificação e funcionamento dos templos religiosos no Recife.
De acordo com o vereador Luiz Eustáquio, líder do governo na Câmara, 30% da população recifense é evangélica, informação que foi ratificada pelo prefeito durante discurso.
"A igreja não tem apenas um papel religioso, mas também social, ainda pouco explorado pelo Estado. Se a Igreja não está legal (regulamentada), não pode assinar convênio com a Prefeitura", destacou João da Costa.
Um dos pontos principais do Projeto de Lei Nº 023/2001 diz respeito ao tratamento acústico dos centros religiosos, visto como medida fundamental para o combate à poluição sonora. De acordo com a secretária de Controle Urbano do Recife, Maria Di Biase, o limite máximo de decibéis permitido foi aumentado, em contrapartida, as igrejas deverão ter tratamento acústico.
VAGA DE ESTACIONAMENTO - A lei federal reza que o número de vagas de estacionamento de um estabelecimento é determinado por sua área, sendo relacionado com a hierarquização da via (principal ou secundária). O projeto de lei passa a considerar como área para esse cálculo apenas aquela onde o culto é realizado. Imóveis de até 300 m2 podem ser dispensados da necessidade de ter vaga de estacionamento; para cada m2 deverá haver uma vaga para veículos.
PUBLICIDADE - A placa indicativa do templo passa a ser considerada não como anúncio, mas como o nome de um edifício, podendo superar os 5m de altura desde que não extrapole a altura da edificação.
TAXA DE SOLO NATURAL - A diferença em relação à taxa de solo natural exigida por lei poderá ser compensada com o plantio de vegetação em local público ou diante da requalificação ou adoção de espaços públicos (praças, canteiros, centrais, refúgios).
AFASTAMENTO - Não serão permitidas aberturas para o lote lateral se a distância entre a área construída do templo e o muro do vizinho for inferir a 1,5m, ou seja, não pode abrir vão para o lote do vizinho.
Além do prefeito e da secretária, estiveram presentes na reunião representantes de instituições religiosas, em sua maioria evangélicos, como os pastores Paulo Hortêncio, da Igreja Batista de Jardim São Paulo, José Luís da Silva, da Assembleia de Deus, e Ossésio Silva, que é deputado estadual e bispo da Igreja Universal do Reido de Deus. Cerca de 100 presbíteros, pastores e demais obreiros das igrejas também participaram da solenidade.
O vereador Josenildo Sinésio, que também compõe a bancada evangélica da Câmara de Vereadores, sugeriu a isenção do IPTU nos templos religiosos, medida que foi considerada pelo prefeito. Para João da Costa, poderia haver a possibilidade de isentar os templos do imposto desde que a igreja compensasse com algum convênio ou parceria com o órgão municipal.
O prefeito informou que o projeto de lei será enviado à Câmara Municipal em regime de urgência e solicitou aos políticos evangélicos presentes que contribuíssem com a celeridade da votação, para que acontecesse "ainda neste mandato".

Fonte: JC online

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

ENCERRAMENTO DO CONGRESSO MUNDO CRISTÃO - RECIFE 2011

Igreja Presbiteriana da Boa Vista - Recife


 Dr. Franklin Ferreira na palestra Teologia Sistemática


E esse ai ao lado do Franklin Ferreira sou eu

Na palestra vimos a impotancia da Teologia Sistemática para os dias atuais, mostrando o contexto social e cultural de algumas nações e no brasil, também foi mostrado a base da Teologia Sistemática.



quarta-feira, 16 de novembro de 2011

CONFERÊNCIA DE TEOLOGIA VIDA NOVA - RECIFE 2011



CONFERÊNCIA DE TEOLOGIA VIDA NOVA
Pr. Darcy Sborovski Jr.
Tema da palestra:
Ministério Pastoral: vocação ou profissão

 
Pr. Lourenço Stelio Rega
Tema da palestra:
Sendo ético num mundo sem Deus
 
Pr. Jonas Madureira
Tema da palestra:
Ética cristã e cinismo
 


Queridos irmãos se não conseguirem ouvir, click no link abaixo:

Fonte:  http://www.capunga.org.br/index.php?pg=downloads_audio

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O Pastor




O SENHOR é o meu pastor; nada me faltará. ”(Sl 23.1)



Por: Eduardo Pereira


Etimologia

O termo: ra’âh  aparece mais de 160 vezes no A.T, sendo que a forma ro’eh, “pastor”, aparece mais de 60 vezes. É a principal raiz que designa a ação de “alimentar” animais domesticos. Uma vez que, desde tempos remotos, a ocupação mais comum na palestina era o pastoreio, o termo é fundamental para a descrição das pessoas do campo em todo os periodos da história.
            O equivalente de ra’âh em grego é poimen, “boiadeiro”, “pastor”, poimen ocorre 9 vezes nos Evangelhos Sinoticos; 6 vezes em João; uma vez cada em Hebreu, 1Pedro e Efésios.
           O termo “pastor” é usado em seu sentido natural em varias passagens bíblicas referindo-se a pessoas envolvidas no cuidado das ovelhas. Aparece pela primeira vez em (Gn 4.2), a fim de descrever a ocupação de Abel. Portanto juntamente com a ocupação do agricultor, é a mais antiga profissão do mundo.
            Antes de Israel povoar Canaã, as tribos individuais dependiam da constante vida nomádica com suas manadas e seu rebanhos. Os patriarcas (cf. também Jó), que tinham ovelhas e cabras juntamente com o gado, eram nômades. A tarefa de pastor era preferivelmente assumida pelos membros da família; pelas filhas, apenas na vizinhança imediata da moradia (Ex 2.16)


A vida de um pastor

Às vezes o dono cuidava de suas proprias ovelhas (Gn 4.2), outros confiavam seus rebanhos a seus filhos (1Sm 17.34); e outros usavam servos ou assalariados (Jo 10.12-13).
Era o dever do apascentador conduzir seu rebanho a pastagem e água fresca (Sl 23.2). Em alguns casos isto exigia longas viagens pela zona rural. Nas terras bíblicas era costume o pastor ir adiante de suas ovelhas ao invés de guiá-las (Jo 10.4).Uma outra tarefa necessária era a de proteger o rebanho de animais selvagens (1Sm 17.34,35) e de ladrões (Jo 10.1). À noite os pastores levavam as suas ovelhas para um lugar de abrigo e proteção, como um aprisco ou um cercado natural, onde eles as contavam para certificar-se de que nenhuma havia se desviado (Jr 33.13; cf. Lc 15.3-7).
O equipamento comumente necessário para o trabalho do pastor incluía uma vara ou bordão (heb. Shebet, cf. Ex 21.20) para bater nos predadores, e um cajado com uma curva em uma das extremidades (Sl 23.4). Este último instrumento, semelhante a uma cana, servia para vários propósitos, desde apoiar-se (cf. Ex 21.19; Zc 8.4) até controlar o rebanho. Outros itens eram um alforje (1Sm 17.40) para carregar pequenos pertences, uma capa, e às vezes um instrumento musical com o qual o pastor passava o tempo. Em muitos casos um ou mais cães acompanhavam o rebanho (Jó 30.1)
Mesmo depois da ocupação de Canaã, a criação de gado desempenhava um papel de importância, juntamente com o cultivo dos campos, como meio de ganhar a vida. Por certo, a lembrança dos dias nomádicos clássicos do Israel antigo antes da ocupação, quando os israelitas viviam como forasteiros em tendas, ficou constantemente viva, porque as atividades salvíficas de Deus, através da história, tinham estreitas ligações com aqueles tempos. Por esta razão, os levitas não receberam qualquer porção de terreno arável na ocasião da ocupação, e continuaram com os rebanhos (Jo 20). Os recabitas, apegavam-se nos tempos proféticos ao seu modo de vida pastoril como um exemplo para os demais (Jr 35). Até mesmo o NT contém ecos da memória do período pastoril de Israel (Hb 11.9, 13).


O Pastor e a liderança

O lider compassivo é chamado de pastor (Jr 3.15). Quando as pessoas estão sem liderança, são consideradas ovelhas dispersas sobre os montes, i.e., sem liderança elas não têm a orientação para trabalhar juntas a fim de vencer os obstáculos (1Rs 22.17 ; Nm 27.17).

Personagens bíblicos identificados como pastores:

1.       Abel (Gn 4.2)
2.      Abraão (Gn 13.7)
3.      Isaac (Gn 26.14)
4.      Raquel (Gn 29.9)
5.      Jacó (Gn 30.36)
6.      Moises (Ex 3.1)
7.      Davi (1Sm 16.11)
8.     Amós (Am 7.14)

Deus o Supremo Pastor

Deus, o supremo pastor, conduziu seu povo durante a perigrinação no deserto, mas fez com que o seu povo saísse como ovelhas e os guiou pelo deserto, como a um rebanho. E os guiou com segurança, enão temeram ; mas o mar cobriu o seu inimigos. (Sl 78.52-53), caso eles desobedeçam, ele os conduzirá para longe a uma terra estranha (Dt 4.27). Este princípio declarado em (Dt 4.27) antevê todas as dispersões” subsequentes, como o faz (Dt 28.37). Isso teve um cumprimento todo especial no grande exílio sob os babilônios (Sl 78.54-72).
O Messias vindouro também é anunciado como o verdadeiro pastor das ovelhas (Ez 34.23 e s. ; cf. Jr 23.3-6 ; Jo 10.11,14)




Bibliografia:

Dicionário Internacional de Teologia, ed. Vida Nova
Dicionário Bíblico Wycliffe, ed. CPAD
As Parábolas de Lucas, Kenneth Bailey, ed. Vida Nova



terça-feira, 8 de novembro de 2011

SÉTIMA CARTA; À IGREJA DE LAODICÉIA



Por: Eduardo Pereira

Etimologia
            O nome significa “Laodice” (em alusão a Laodice esposa de Antíoco II 261-246). Outros, porém, vêm nessa palavra grega o significado de “poko”, “juízo”, ou “costume”. Já que Laodice era nome feminino, nos tempos do Novo Testamento, seis cidades receberam tal nome, no período helenista. Por essa razão, a Laodicéia do presente texto, era chamada de “Laodicéia do Lico”, isto é, conforme asseverava Estrabão; 578”, in loc. O trecho de Colossenses 4.13-16 mostra-nos que, nos tempos de Paulo (talvez em 64 d. C.), Laodicéia já contava com uma igreja organizada e próspera. Atualmente Laodicéia é conhecida como Alasehir.

Geografia
Laodicéia era uma cidade que estava situada numa montanha que dava para um vale fértil e de majestosas montanhas. Ficava localizada entre duas cidades, HIERÁPOLIS E COLOSSOS.

És Morno
O suprimento de água de Laodicéia vinha de uma fonte distante através de tubos. Em conseqüência, quando a água chegava à cidade era morna e pouco potável. Contrastantemente, a cidade vizinha de Hierápolis possuía fontes medicinais, e a vizinha Colossos era abastecida por uma fonte de água fria vinda da montanha. Cristo pede que a igreja seja refrescante (fria) ou medicinalmente curativa (quente) e não como o abastecimento de água de Laodicéia.

És pobre, cego e nu
A Igreja de Laodicéia evidentemente refletia o caráter da cidade como um todo, que era famosa por sua riqueza. Quando foi destruída por um terremoto em 60 d.C., os cidadãos recusaram ajuda de Roma e reconstruíram a cidade com seus próprios recursos. Mas, por admirável que essa independência possa ser nas questões materiais, no domínio espiritual a auto-suficiência de uma igreja precisa vir de Deus (2Co 3.5). Laodicéia era famosa pela manufatura de mantos de lã preta chamados laodicia; as ovelhas pretas das quais a lã era obtida sobreviveram nessa região até os nossos dias. Havia uma famosa escola médica perto de Laodicéia em que a “pedra da Frígia” era triturada para produzir colírio (gr. Kollyrion), que parece que era misturado com óleo e aplicado aos olhos como ungüento.
Ouro refinado em 1Pe 1.7 diz “para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo”, Pedro compara a fé  sendo provada e refinada como ouro, e diz que a fé é mais importante que o ouro pois ela não perece, Pedro diz que a fé deve ser desenvolvida, refinada. Devemos investir na fé, as vezes pensamos na fé como algo intangível e nos esquecemos dela.
Vestiduras branca, em Ap 7.14 observamos que todos estavam com suas vestiduras brancas, no N.T. vestiduras brancas fala-nos de justiça de aceitação diante de Deus, todos são declarados justos quando aceitam o sacrifício de Jesus, a Igreja de Laodicéia se esqueceu da boa nova, do preço do resgate, precisamos da sua vestidura branca “sua justiça”.
O Colirio, no N.T é o Espirito Santo que abre os olhos do homem, que nos ajuda a entender Jo 16.13, o Espirito Santo é aquele que nos faz enxergar aquilo que realmente precisamos.

Eis que estou a porta, e bato
ImageA famosa pintura de HOLMAN HUNT, em que Cristo aparece diante da porta, a bate, não mostra a maçaneta do lado de fora. Quando Sir Noel Paton pintou o famoso quadro representando o Rei coroado de espinho batendo à porta, foi censurado por que se esquecera de incluir a maçaneta na porta. Mas o célebre pintou de propósito omitira a maçaneta. É que só pode ser aberta pelo lado de dentro. Um homem conhecido na cidade, levou, certa feita, seu filho pequeno, para ver esse quadro. O menino ficou ali pensando, por alguns momentos, e então perguntou: “Porque não abrem a porta?”. O pai respondeu que não podiam ouvi-lo batendo. O menino considerou a resposta por uns momentos mas não ficou satisfeito com a mesma. “Não”, disse o garoto? “é que estão ocupados no quartinho dos fundos, fazendo outras coisas, e nem sabem que Jesus está batendo à porta”. Nesta resposta há grande discernimento! Os crentes de Laodicéia viviam atarefados com seu comércio, com seus banquetes sociais, com suas riquezas introspectivas, e nem se quer ouviram Jesus bater e falar. O bater de Cristo, na vida, se verifica de muitas maneiras: no testemunho tranqüilo da oração, no sermão do pregador, na lição da escola dominical, na leitura da Palavra de Deus, mediante alguns tragédia, enfermidade, mediante abalo, mediante a razão, mediante a vitória, mediante a perda, mediante a alegria, mediante a felicidade, mediante a dor, mediante a morte – a última e contundente maneira de Deus falar! (cf. Hb 1.1).

BIBLIOGRAFIA
Apocalipse versículo por versículo, Severino Pedro da Silva, Ed. CPAD
Manual Bíblico Vida Nova, David S. Dockery, Ed. Vida Nova
Comentário Bíblico NVI, F. F. Bruce, Ed. Vida
Bíblia de Estudo Genebra, Ed. Cultura Cristã