segunda-feira, 31 de outubro de 2011

31/10 Dia da Reforma Protestante - 494 anos de reforma protestante

5 solas, pontos chaves da Refoma.


A Reforma Protestante foi um movimento reformista cristão iniciado no início do século XVI por Martinho Lutero, quando através da publicação de suas 95 teses, em 31 de outubro de 1517 na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, protestou contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica, propondo uma reforma no catolicismo. Os princípios fundamentais da Reforma Protestante são conhecidos como os Cinco solas.


"Sola Scriptura" (somente a Escritura. Só a Escritura é a Palavra de Deus infalível como regra de fé e prática);
"Solus Christus" (somente Cristo. Só Jesus Cristo salva mediante sua obra expiatória e substitutiva na cruz);
"Sola gratia" (somente a graça. A salvação é decorrente única e exclusivamente da graça divina, sem nenhum merecimento por parte da humanidade decaída e pecadora);
"Sola fide" (somente a fé. A salvação é outorgada só àqueles que têm fé, que também é dom divino);
"Soli Deo gloria" (glória somente a Deus. Todos os que foram alcançados pela mensagem exclusiva da Palavra de Deus e creram só em Jesus para a salvação, por terem sido beneficiados por Deus com sua graça e o dom da fé, darão eternamente glória e louvor exclusivos ao Senhor que os salvou).




 

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Ressuscita-me?

Parabéns ao Pr. Ciro Sanches que tem analisado essa canção bíblica e teologicamente, mostrando a preocupação com o que é cantado em nossos cultos. (Eduardo Pereira)

A canção “Ressuscita-me” tem sido bastante entoada pelos evangélicos. Sua melodia é linda e envolvente — admito —, mas a sua letra está de acordo com as Escrituras? Tenho recebido vários pedidos por e-mail para analisá-la. E resolvi atender a essas solicitações.
Adianto que esta abordagem respeita a licença poética, mas prioriza a Palavra de Deus (1 Co 4.6; At 17.10,11; Gl 1.6-8). Afinal, como crentes espirituais, devemos discernir bem tudo (canções, pregações, profecias, milagres, manifestações, etc.), a fim de retermos somente o que é bom (1 Co 2.15; 1 Ts 5.21).
“Mestre, eu preciso de um milagre. Transforma minha vida, meu estado. Faz tempo que eu não vejo a luz do dia. Estão tentando sepultar minha alegria, tentando ver meus sonhos cancelados”. Não vejo problemas no início da composição em análise, visto que todos nós, mesmo salvos, passamos por momentos difíceis em que nos sentimos perseguidos, isolados, como que presos em um lugar escuro, sufocante, “no vale da sombra da morte” (Sl 23.4). Nessas circunstâncias, é evidente que ansiamos por um grande milagre.
“Lázaro ouviu a sua voz, quando aquela pedra removeu. Depois de quatro dias ele reviveu”. Aqui, como se vê, a construção frasal não ficou boa. Quem removeu a pedra? Com base na licença poética, prefiro acreditar que o compositor referiu-se aos homens que removeram a pedra, naquela ocasião (Jo 11.39-41), haja vista Lázaro, morto e amarrado, não ter a mínima condição de fazer isso — segundo os historiadores, aquela pedra pesava cerca de quatro toneladas.
A oração cantada prossegue: “Mestre, não há outro que possa fazer aquilo que só o teu nome tem todo poder. Eu preciso tanto de um milagre”. Algum problema, aqui? Não.
“Remove a minha pedra, me chama pelo nome”. Os problemas começam aqui. Se o compositor tomou a ressurreição de Lázaro como exemplo, deveria ter sido fiel à narrativa bíblica. É claro que Deus remove pedras grandes, como ocorreu na ressurreição do Senhor Jesus (Mc 16.1-4). Mas, no caso de Lázaro, quem tirou a pedra foram os homens, e não Deus (Jo 11.41)!
Aprendemos lições diferentes com as circunstâncias que envolveram as aludidas ressurreições. Fazendo uma aplicação espiritual, há algumas pedras que Deus remove (como na ressurreição de Jesus), mas há outras que o ser humano deve revolver (como na ressurreição de Lázaro). Em outras palavras, Deus faz a parte dEle, e nós devemos fazer a nossa (Tg 4.8; 2 Cr 7.13,14).
“Muda a minha história. Ressuscita os meus sonhos. Transforma a minha vida, me faz um milagre, me toca nessa hora, me chama para fora”. Clichês comerciais e antropocêntricos não podem faltar em gospel hits: “muda a minha história”, “sonhos”, etc. Como já falei muito sobre esse desvio em meu livro Erros que os Adoradores Devem Evitar, evitarei ser ainda mais “antipático”. Mas é importante que os compositores cristãos aprendam que os hinos devem ser prioritariamente cristocêntricos.
“Ressuscita-me”. Aqui vejo a principal incongruência do cântico, a qual não pode ser creditada à licença poética. Pedir a Deus: “ressuscita os meus sonhos”, no sentido de que eu me lembre das suas promessas e volte a “sonhar”, a ter esperança, a aspirar por dias melhores, etc. — a despeito do que afirmei sobre o antropocentrismo —, até que é aceitável. Mas não posso concordar com a súplica: “Ressuscita-me”. Por quê? Porque o salvo em Cristo já ressuscitou, espiritualmente, e não precisa ressuscitar de novo!
Quer dizer, então, que a aplicação feita pelo compositor é contraditória? Sim, pois, em Colossenses 3.1, está escrito: “se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus”. O que é o novo nascimento? Implica morte para o pecado (Cl 3.3) e ressurreição para uma nova vida (Rm 6.4). Essa analogia da nossa preciosa salvação — pela qual temos a certeza de que estamos mortos para o pecado e já ressuscitamos para o nosso Deus — não pode ser posta em dúvida para atender a anseios antropocêntricos. Por isso, a oração “Ressuscita-me” se torna, no mínimo, despropositada.
Alguém poderá argumentar: “Ora, a Bíblia não diz, em 1 Coríntios 15, que vamos ressuscitar? Por que seria errado pedir isso para Deus?” Bem, o sentido da ressurreição, no aludido texto paulino, é completamente diferente do mencionado na composição em apreço. Paulo referiu-se à ressurreição literal daqueles que morrerem salvos, em Cristo (vv.51-55; 1 Ts 4.16,17). Hoje, em vida, não esperamos ser ressuscitados, pois já nos consideramos “como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm 6.11).

Amém?
Ciro Sanches Zibordi
Fonte: http://cirozibordi.blogspot.com/

domingo, 23 de outubro de 2011

14º Encontro para a Consciência Cristã.

Ganhadoras dos comentários bíblicos de Neemias na EBD em Paratibe III

    Nesse 4º trimestre lançamos o seguinte desafio: quem primeiro copia-se o livro de Neemias teria o direito de escolher um dos comentários abaixo, e os outros que terminassem logos após, nós sortearíamos o outro comentário, pois bem, a primeira a entregar foi a irmã Janaina da 13º sala de jovens e a outra foi a irmão Janaina da 10º sala, isso mesmo duas Janainas, Parabéns! o intuito foi incentivar os irmãos a leitura da bíblia.




sábado, 22 de outubro de 2011

CONFERÊNCIA DE TEOLOGIA VIDA NOVA 2011 - ÉTICA CRISTÃ 19/10/2011

Igreja Batista da Capunga



Pr. Darcy Sborowski Jr.



Ministério pastoral vocação ou profissão?

 
Vocação: Chamamento, Predestinação,Escolha.
Profissão: Ocupação, Trabalho, Oficio, Emprego.


Vocação: O pastoreio desenvolvido com amor e dedicação.
Profissão: O pastoreio desenvolvido com tarefa e oportunismo.


Vocação: O pastor serve espontaneamente 1Pe 5.2.
Profissão: O pastor serve por constrangimento 1Pe 5.2


Vocação: O pastor serve por boa vontade 1Pe 5.2
Profissão: O pastor serve por sórdida ganância 1Pe 5.2


Vocação: O pastor serve como modelo do rebanho 1Pe 5.3
Profissão: O pastor serve como dominador do que a ele foram confiados 1Pe 5.3


Vocação: O pastor é chamado para atender como bispos do rebanho At 20.28
Profissão: O pastor serve como lobo voraz, não poupando o rebanho At 20.29


Vocação: O pastor faz parte da ordem da toalha Jo 13.1-20
Profissão: O pastor faz parte da ordem clerical que apascenta a si próprio Ez 34.1-10
 

Lição 04 - Como enfrentar a oposiçaõ à obra de Deus - 4º trimestre de 2011


A oposição sempre foi uma realidade constante e presente na obra de Deus. Em todas as épocas e lugares onde algo começou a ser feito para a glória de Deus, pessoas e instituições se levantaram contra, na tentativa de impedir a todo custo a implantação, o avanço e a conclusão do projeto divino.
Na Bíblia temos vários exemplos de oposição à obra, e/ou às pessoas envolvidas na obra. Vejamos alguns deles:
- A oposição de Faraó na libertação do povo do Egito (Êx 5.1-23ss)
- A oposição dos reis dalém Jordão na conquista da terra de Canaã (Js 1.10ss)
- A oposição de Senaqueribe contra Judá (2 Rs 18.13ss)
- A oposição dos príncipes e presidentes no reinado de Dario contra Daniel (Dn 6.1ss)
- A oposição de Sambalate e Tobias contra Neemias na reconstrução dos muros de Jerusalém (Ne 4.1-23ss)
A oposição nem sempre vem de fora. Quem faz a obra de Deus com zelo e integridade enfrenta oposição de dentro:
- A oposição de Corá, Datã e Abirão contra Moisés e Arão (Nm 16.1-50)
- A oposição de Saul a Davi (1 Sm 18.10ss)
- A oposição sofrida por Jesus da parte do povo, escribas, fariseus, saduceus, etc. (Hb 12.3)
- A oposição dos judeus e dos falsos irmãos contra Paulo (At 28.19; 2 Co 11.26)

AS CAUSAS DA OPOSIÇÃO
As causas da oposição infligida contra a obra de Deus, e contra os que estão realizando a obra são diversas, e passa pelo receio ou medo do crescimento da obra, e pela ameaça que este crescimento infringe aos paradigmas e cosmovisões mundanas . A obra e os que a fazem são perseguidos porque alguém (ou grupos) teme perder o poder, o espaço, o cargo, etc. Se sentem ameaçados em seus postos e em suas convicções ou ideologias. Em se tratando da oposição que vem de fora, ela pode ser realizada por políticos governantes, por legisladores e juízes, ou seja, pelos poderes instituídos. Os mecanismos de oposição são os mais diversos, dentre os quais: leis, censuras, violência moral em forma de ridicularização e menosprezo (Ne 4.2) e física (a polícia é usada em governos totalitaristas). A oposição é feita também por formadores de opinião (professores, jornalistas, artistas, celebridades, líderes de movimentos sociais, etc.).
Na oposição que vem de dentro, os opositores buscam de todas as formas e maneiras impedir o avanço do trabalho de indivíduos e de ministérios prósperos. A inveja é uma das motivações mais comuns para a oposição que vem de dentro. Infelizmente, a tristeza com a prosperidade do próximo ainda é bem presente em nosso meio. Na oposição que vem de dentro, sofrem também aqueles que resolvem denunciar o erro, a mentira e o pecado. Quando os dominadores se sentem ameaçados em seus reinos pessoais, logo se utilizam de ameaças, retaliações, censuras e outros artifícios para calar a boca, ou impedir o trabalho daqueles que estão restaurando os “muros”.
Assim como no mundo, a própria imprensa oficial é utilizada como mecanismo de oposição e opressão. Os questionadores e denunciadores das mazelas do sistema (reconstrutores de muros) são barrados ou perdem os espaços conquistados em programas, jornais e revistas. Seus livros não são publicados, e seus artigos são censurados. Um sistema opressor, doente e perverso não admite críticas.
Quem sabe para quem está trabalhando, e com a consciência tranquila de que está fazendo o que deve ser feito, sofre com a oposição, mas se alegra com o conforto, a presença e a aprovação de Deus em sua vida e ministério. Ele entende que Deus é o maior interessado no processo de restauração dos muros, e simplesmente confia naquele que o vocacionou, preparou e chamou para a grande obra.
Nem sempre a oposição é barulhenta e explícita, podendo ser silenciosa e discreta.
O desprezo e o descaso também fazem parte dos métodos dos opositores (Ne 4.4). Você pode ser duramente afrontado ou simplesmente ignorado, desprezado e humilhado.

A NOSSA ATITUDE DIANTE DA OPOSIÇÃO
Porém nós oramos ao nosso Deus e pusemos uma guarda contra eles, de dia e de noite, por causa deles” (Ne 4.9)
Moisés, Josué, Davi, Ezequias, Neemias, Jesus e Paulo, todos estes recorreram à oração quanto sofreram oposição. Enquanto oravam avançavam na realização da obra lhes confiada.
Neemias não buscava projeção pessoal ou qualquer tipo de reconhecimento. Neemias só queria o bem do seu povo, só desejava dar a sua contribuição no processo de restauração e reconstrução. Neemias só buscava a glória de Deus.
Estás sofrendo oposição? Estás dentro da vontade de Deus? Caso tenhas certeza disto, não desista. Ore, vigie e avance, pois o Senhor é contigo. Use a oração, a vigilância e as armas (dons e talentos )que o Senhor te concedeu.
“[...] O Deus dos céus é o que nos fará prosperar; e nós, seus servos, nos levantaremos e edificaremos; [...]” (Ne 2.20b)
Creia, pois a obra será concluída!
Fonte: http://www.altairgermano.net/

MAIS UM FALSO PROFETA.


Em junho, quase um mês depois de errar a previsão do fim do mundo, Camping se equivocou ao não conseguir antecipar o epílogo da própria vida. O religioso teve um acidente vascular cerebral. Foi parar no hospital e, na volta, recuperado - ou aparentando estar bem -, repetiu aos fiéis e à humanidade: a catástrofe final vem aí em 21 de outubro, e não se fala mais nisso.
Harold Camping prevê que 21 de outubro vai ser o 'Dia do Julgamento'.
Ela havia previsto o fim do mundo inicialmente para 21 de maio, mas errou.
O pregador evangélico Harold Camping, que ficou mundialmente famoso ao "prever" o fim do mundo para 21 de maio passado, afirmou que o "Dia do Julgamento" deve ocorrer nesta sexta-feira, 21 de outubro.
A confirmação da previsão, já feita anteriormente, está no site do Family Radio, programa de rádio de Camping, de 80 anos.
O pregador Harold Camping durante entrevista em 23 de maio -dois dias após a data em que havia marcado o 'fim do mundo'- em Oakland, no estado americano da Califórnia (Foto: AP)
Camping havia chamado a atenção ao afirmar que o "Dia do Julgamento", conforme prevê a Bíblia, ocorreria às 20h de 21 de maio último, o que não ocorreu.
Seus seguidores afirmaram terem ficado perplexos com o fato de o mundo não ter acabado.
Mais tarde, Camping afirmou que cometeu enganos em seus cálculos e remarcou o fim do mundo para 21 de outubro.
Desta vez, ele avaliou que não seria necessário fazer tanta publicidade como em maio.


Harold Camping, tenha vergonha na cara falso profeta. (Eduardo P.)



Observe os textos bíblicos abaixo:
"Sabe que, quando esse profeta falar em nome do Senhor, e a palavra de se não cumpri, nem suceder, como profetizou, esta é a palavra que o SENHOR não disse; com soberba, a falou o tal profeta; não tenha temor dele." (Dt 18.22)

"Quando profeta ou sonhador se levantar no meio de ti e te anunciar um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou prodígio de que te houver falado, e disser: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los, não ouvirás as palavras desse profeta ou sonhador; porquanto o SENHOR, vosso Deus, vos prova, para saber se amais o SENHOR, vosso Deus, de todo o vosso coração e de toda a vossa alma. Andareis após o SENHOR, vosso Deus, e a ele temereis; guardareis os seus mandamentos, ouvireis a sua voz, a ele servireis e a ele vos achegareis". (Dt 13.1-4)

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Corra pela tua vida!


Dia 16/10/2011, Lição 03 - Aprendendo com as portas de Jerusalém e comemoração do dia dos professores


Direção e alguns Professores da EBD em Paratibe III, que Deus lhes abençoe nessa grande obra que é ensinar a palavra de Deus.






Maquete apresentada na sala dos jovens para estudo da Lição 03:





Obs: o templo que está na maquete não era esse ok!, o templo da epoca da reconstrução do muro por Neemias era o construido por Salomão, esse ai é do tempo de Jesus, mas valeu a intenção aprendemos muito, Parabéns !!

domingo, 16 de outubro de 2011

Conferência de Teologia Vida Nova em Recife, nos dias 19 a 21 de Outubro


Conferência de Teologia Vida Nova em Recife, nos dias 19 a 21 de OutubroBuscando a capacitação e a edificação da igreja e de seus líderes, a Vida Nova tem promovido conferências de teologia pelo país afora com o objetivo de levar a seminários e igrejas discussões relevantes para a igreja brasileira contemporânea. Em Recife, a conferência acontecerá nos dias 19, 20 e 21 de outubro de 2011, e o tema será Ética Cristã: Orientação para a Formação Moral de Líderes Cristãos.

O evento contará com participação e apoio de vários seminários e instituições evangélicas.


PRELETORES E TEMAS:

Darcy Sborowski Jr.:  Ministério pastoral: vocação ou profissão
Lourenço Stelio Rega: Sendo ético num mundo sem Deus
Jonas Madureira: Ética Cristã e cinismo
 


ONDE FAZER A INSCRIÇÃO:

Seminário de Educação Cristã

Tel: (081) 3423-3591

Seminário Teol. Petencostal do NordesteTel: (081) 3241-1707

Seminário Presbiteriano do Norte Tel: (081) 3227-0986

Faculdade Teológica das Assembleias de Deus em Abreu e Lima
Tel: (081) 3542-1410


 
TAXA DE INSCRIÇÃO Seminaristas e professores R$ 10,00, demais convidados R$ 20,00.

LOCAL DO EVENTO
Igreja Batista da Capunga
Rua João Fernandes Vieira, nº 769 – Parque Amorim
Recife – PE

sábado, 15 de outubro de 2011

O que é vida cristã? é vida de sacrifício, de renúncia, de agonia, carregar em nós mesmos as marcas de Cristo



Agora você faz um depósito e pode ganhar um milagre, através do Milagre Card que chega à Paraíba


Por: Leonardo Gonçalves
Trata-se do cartão de visitas do Pastor Missionário Clovis Lopes, pertencente à Assembléia de Deus Pentecostal Pai Nosso. De acordo com informações do cartão, esta igreja parece ter congregações na Paraíba e em Brasília.
Entre outras coisas, o referido cartão de visitas dá ênfase a um trabalho de cura e libertação. E ainda informa o número de duas contas bancárias, o slogan da igreja, o email do pastor, e mensagens de estímulo à contribuição, como: Agindo Deus quem impedirá e Desatando os nós.
Através dos contatos deixados no cartão, nossa redação tentou ouvir o pastor Clovis e obter respostas ás seguintes questões: De onde veio a idéia do Milagre Card? Qual é a justificativa usada para intitular um cartão de visita como ”cartão do milagre”?
A informação que recebemos do filho do pastor foi que, seu pai se encontra viajando em Brasília e só retornará à Paraíba em novembro.
Fonte: Pulpito Cristão

Meu Deus quanto ivencionismo, são verdadeiros lobos, mercadores da fé, hora vem Senhor Jesus !!! (Eduardo P.)


Lição 3 – Aprendendo com as Portas de Jerusalém – 4º trimestre de 2011


Por: Eduardo Pereira
Amados irmãos esta lição 3 – Aprendendo com as Porta de Jerusalém – 4º Trimestre de 2011, vem nos trazendo uma interpretação do texto totalmente alegorizada, uma interpretação errada.
Alegorizar: é procurar um sentido oculto ou obscuro que se acha por trás do significado mais evidente do texto, mas lhe está distante e na verdade dissociado (A Interpretação Bíblica, Roy B. Zuck pg 34, Ed. Vida Nova)
Alegorizar procede da combinação de dois termos gregos, allos, isto é “outros”, e agoreyo, “falar”, ou “proclamar”. Literalmente significa “dizer uma coisa que significa outra”. Quem alegoriza fala ou escreve sobre alguma coisa por intermédio de outra, procurando desvendar sentidos simbólicos, espirituais ou ocultos.
M. S. Terry assim se expressa acerca do método alegórico: profunda reverência pelas Escrituras e um desejo de exibir suas múltiplas profundidades de sabedoria. Porém, se notará imediatamente que seu costume é desatender o significado comum das palavras e dar a elas toda classe de idéias fantástica. Não se extrai o significado legítimo da linguagem do autor, mas sim introduz toda fantasia e capricho do intérprete. (Hermenêutica Fácil e Descomplicada, Esdras Costa Bento, pg 124 e 125, Ed. CPAD)


Vejamos algumas citações:
Introdução:
 “... Veremos o significado espiritual de algumas portas de Jerusalém.”

A Porta do Gado ou das Ovelhas:
“A porta das ovelhas é uma figura de Cristo – a Porta da Salvação e o Bom Pastor (Jo 10.7-9)”

A Porta do Peixe:
“Essa porta faz-nos lembrar que Jesus chamou-nos para sermos pescadores de homens”

A Porta Velha:
“... a Porta Velha pode ser tomada como imagem da legítima doutrina cristã.”

A Porta do Vale:
“... essa porta lembra-nos humilhação, quebrantamento e contrição na presença de Deus.”

A Porta do Monturo:
Que lição nos traz a porta do Monturo? A igreja e a família devem ter cuidado para não se contaminar com o lixo deste mundo: heresias, apostasias, imoralidades e mentiras.”

A Porta da Fonte:
“A porta da Fonte não é uma figura bastante forte da Palavra de Deus? Ela nos mata a sede espiritual, limpa-nos de todo o pecado e vivifica-nos a alma...”

A Porta de Micfade ou Porta da Guarda:
“Ela faz-nos lembrar a guarda dos preceitos divinos ...”



Analisemos as palavras destacadas em vermelho:

1.      significado espiritual
2.     uma figura de Cristo
3.     faz-nos lembrar
4.     pode ser tomada como imagem
5.     lembra-nos
6.     Que lição nos traz
7.     uma figura
8.    faz-nos lembrar


Resposta para: (significado espiritual)
Como citamos acima, o texto do livro Hermenêutica Fácil e Descomplicada: Quem alegoriza procura desvendar sentidos simbólicos, espirituais ou ocultos. Então já na introdução percebemos o método alegórico sendo utilizado.


Resposta para: (uma figura de Cristo, faz-nos lembrar, poder ser tomada como imagem, lembra-nos, que lição nos traz ou o que simboliza ou preigura, uma figura)
Perceba que o comentarista fala de figura e imagem ou algo que nos faz lembrar, a Hermenêutica chama isso de “tipo” que deriva do gregro typos, que aparece 15 vezes no Novo Testamento. Ele ganhou diversas traduções: sinal, forma, prefiguração, padrão, modelo e exemplo, outras palavras utilizadas são sombra e figura. A idéia comum em todos esses casos é a de correspondência ou semelhança. A pessoa, o fato ou elemento tinham o intuito de lembrar outro, de corresponder-lhe de alguma forma. Um devia combinar com o outro.
Mas para de fato existir um tipo precisa-se ter um antítipo, o que é antítipo?
Antítipo – o termo significa literalmente “corresponder ao tipo” e sugere um correspondente.



Vejamos o quadro abaixo para entendermos melhor o que é tipo, antítipo e alegorização:

Tipologia
Ilustração
(Exemplo, Paralelo)
Alegorização

1.       O tipo e o antítipo possuem uma correspondência ou semelhança.


1.       A ilustração e o fato possuem uma correspondência ou semelhança exata.

1.       Não há correspondência exata. Pelo contrário, procura-se no texto um sentido oculto, forçado.
2.      O tipo possui historicidade. (A relação tipo-antítipo depende do sentido literal.)

2.      A relação entre a ilustração e o fato depende histórica da primeira.
2.      A autenticidade histórica do AT é desconsiderada ou negada. O significado literal não é importante.
3.      O tipo é uma prefiguração ou prenunciação do antítipo. É profético; volta-se para o futuro e aponta para o antítipo.

3.      Na ilustração não existe prefiguração. Não é profética; é apenas um exemplo. O fato remonta ao exemplo do AT.
3.      A alegorização consiste na formação de conceitos ocultos, estranhos e subjacentes ao texto do AT. Ela procura o que está por trás, não adiante.

4.      O tipo encontra cumprimento (ou conclusão, elevação) no antítipo. Este é maior e superior à aquele.

4.      A ilustração não encontra cumprimento (ou conclusão, elevação) no fato que ilustra.
4.      A alegorização não “cumpre” os textos do Antigo Testamento.
5.      O tipo é divinamente instituído. È planejado por Deus.

5.      A ilustração é divinamente instituída para retratar um fato.
5.      A alegorização é fruto da imaginação do intérprete, não dos desígnios de Deus.

6.      O tipo e o antítipo são especificados como tais no NT.

6.      O conjugado fato-ilustração não é chamado de tipo
4.      A alegorização não é indicada no texto




Com base nesses seis critérios, listamos alguns personagens, fatos ou elementos do Antigo Testamento que são tipo?

Tipo
Antítipo
Passagem

Melquisedeque
O sacerdócio eterno de Cristo

Hb 7.3, 15-17
Arão
O ministério sacerdotal de Cristo

Hb 5.4,5
Festa da Páscoa
Cristo nosso sacrifício

1Co 5.7
Festa dos Pães Asmos
O caminhar santificado do cristão

1Co 5.7-8
Festa das Primícias
A ressurreição de Cristo, garantia da ressurreição dos crentes

1Co 15.20-23
Festa de Pentecoste
A vinda o Espírito Santo

Jl 2.28; At 2.1-47
Festa das Trombetas

O reagrupamento de Israel
Mt 24.21-23
Dia da Expiação

Conversão de Israel pelo sangue de Cristo

Zc 12.10; Rm 11.26,27; Hb 9.19-28
Festa dos tabernáculos
Provisão divina para as necessidades humanas (com Israel no reino)

Jo 7.2, 37-39
Sábado
Descanso espiritual do cristão

Cl 2.17; Hb 4.3,9,11
Tabernáculo
Cristo – o acesso do crente a Deus e a base da comunhão co ele

Hb 8.5; 9.23,24
Cortina do Tabernáculo
Cristo – o acesso do crente a Deus

Hb 10.20
Holocausto

O sacrifício perfeito de Cristo

Lv 1; Hb 10.5-7; Ef 5.2
Oferta de manjares

O sacrifício perfeito de Cristo do mais elevado grau

Lv 2; Hb 10.8
Sacrifício pacíficos
O sacrifício de Cristo, base de nossa comunhão com Deus

Lv 3; Ef 2.14; Cl 1.20
Sacrifício pelos pecados
A morte de Cristo pelo pecador em relação à condenação do pecado

Lv 4.1 – 5.13; Hb 13.11,12
Sacrifício pelo sacrilégio
A morte de Cristo como expiação da transgressão do pecado

Lv 5.14 – 6.7; Hb 10.12



Vejam como é declarada a interpretação alegórica na sinopse abaixo que foi retirada da lição:
SINOPSE DO TÓPICO (3)
A Porta do Monturo refere-se ao lixo do mundo, mas a da Fonte, a pureza e a vida pela Palavra de Deus. E a Porta da Guarda os preceitos divinos que devem ser observados.

Breve comentário sobre “as portas”:
Porta – tradução de cinco palavras hebraicas e três gregas. È usada para cidades (Dt 3.5, deleth, “porta”; 1Rs 17.10, pethah, “abertura” ou “porta da cidae”; Gn 23.10, sha´ar, “porta”); para o Tabernáculo (1Co 9.19, saph, “eira”); para o rei (Dn 2.49, tera´, “porta”); para o Templo (At 3.2, thyra, “porta”); para o inferno (Mt 16.18; pyle, “porta”); para as cidades (Lc 7.12; At 9.24) e para as casas e cidades (Lc 16.20; At 12.13,14; Ap 21.12-25, pylon, “porta”).
As portas das cidades eram feitas de madeira (Ne 2.8; cf. 1.3; 2.13) e de bronze (ou latão: provavelmente eram ligadas com pesadas cintas de cobre ou revestidas de placas de cobre, as portas exteriores eram às vezes protegidas por torres.
Nas cidades da Palestina e da Babilônia, a porta de entrada tornou-se um lugar de audiências públicas, transações legais e negócios (1Rs 22.10; Dt 21.19ss.; 22.13-21; Gn 23.10,18; Rt 4.1ss.; 2 Sm 15.2ss.; 19.8; 2Rs 7.1). Às vezes, as portas das maiores cidades receiam nomes de acordo com o comércio realizado nas proximidades, por exemplo: (porta das ovelhas, porta do peixe, Ne 3.1,3; 12.39)
Entendemos então que aquelas portas não prefiguram e não figura nada, o texto é claro, o autor forçou uma interpretação própria, não há menção nenhuma no NT correlacionando com tais portas.
Percebam que na Introdução diz: “Nesta lição estudaremos o capítulo três do livro de Neemias.”. Onde está o estudo? Há lembrei ele iniciou na lição 2 no terceiro subponto  do segundo ponto (ASPECTOS DA LIDERANÇA DE NEEMIAS),  pois bem vamos estudar o capitulo 3 do livro de Neemias.

Mapa do muro reconstruído


No capitulo 3 do livro de Neemias aprendemos:

O capitulo 3 descreve como, sob a supervisão de Neemias, as diferentes partes dos muros da cidade de Jerusalém foram reconstruídas por diversos indivíduos e grupos. São citadas 42 seções dos muros com as suas respectivas portas e alistadas em uma ordem anti-horária.
1.      Trabalho em harmonia:

·         “junto a ele”
·         “ao seu lado”
·         “junto dele”

Essa palavras são encontradas em todo o capitulo 3. Todos trabalharam em harmonia. Não havia disputas, ciúmes, brigas ou melindres. Cada um estava contente com sua tarefa. Todos trabalhavam para o mesmo propósito: a reconstrução da cidade. Não existe ninguém buscando a gloria pessoal. Os membros da equipe completam-se uns aos outros – jamais competem uns com os outros.

2.     Trabalho em equipe:
O segredo do sucesso na obra é o trabalho em equipe. Homens de lugares diferentes e de diferentes ocupações trabalharam juntos ao muro:
·         Sumo sacerdote e sacerdotes Ne 3.1; 3.28
·         Levitas Ne 3.17
·         Regentes de distritos Ne 3.9, 12, 14, 15 16
·         Ourives Ne 3.8; 31
·         Perfumistas Ne 3.8
·         Mercadores Ne 3.32
·         Mulheres Ne 3.12
·         Pessoas comuns, porteiros, empregados etc.
Todos têm um valor na obra do Senhor.

3.     Trabalhando com quem esta disponível Ne 3.5
Ele trabalhou com quem estava disposto a trabalhar. Não podemos permitir que a omissão ou a ausência de alguns nos tirem a alegria da presença de outros.

4.     Neemias conhecia aqueles que estavam trabalhando ao seu lado Ne 3.1-32


·         Eliasibe o sumo sacerdote, com os seu irmãos, os sacerdotes
·         Homens de Jericó
·         Zacur, filho de Inri
·         Os filhos de Hassenaá
·         Meremote filho de Urias
·         Mesulão filho de Berequias
·         Zadoque filho de Baaná
·         Os tecoítas
·         Joiada, filho de Paseia
·         Mesulão filho de Besodias
·         Melatias o gibeonita
·         Jadom meronotita
·         Homens de Gibeão e Mispa
·         Uziel filho de Haraías
·         Hananias filho de um dos boticários
·         Refaias filho de Hur
·         Jedaias filho de Harumafe
·         Hatus filho de Hasabnéias
·         Malquias filho de Harim
·         Hassube filho de Paate-Moabe
·         Salum filho de Haloés e suas filhas
·         Hanun e os moradores de Zanoa
·         Malquias, filho de Recabe
·         Salum, filho de Co-Hozé
·         Neemias filho de Azbuque
·         Os levitas, Reum filho de Bani e Hasabias
·         Bavaia filho de Henadade etc.


5.     Neemias sabia apreciar e valorizar os grandes e pequenos feitos Ne 3.13,14
Os moradores de Zanoa repararam uma porta e mais 500 metros de muro. Porém, Malquias edificou e assentou apenas uma porta. Eles trabalharam lado a lado, mas Neemias prestigiou a ambos.


 Bibliografia:
A Interpretação Bíblica, Roy B. Zuck, Ed. Vida Nova
Comentário Bíblico NVI Antigo e Novo Testamento, F. F. Bruce, Ed. Vida
Neemias O líder que restaurou uma nação, Hernandes Dias Lopes, Ed. Hagnos
Enciclopédia Bíblica Teologia e Filosofia, R. N. Champlim, Ed. Hagnos
Dicionário Bíblico Wyclife, Ed. CPAD
Hermenêutica Fácil e Descomplicada, Esdras Costa Bento, Ed. CPAD