domingo, 31 de julho de 2011

Porque Jotinha não foi homenageado nas comemorações do Centenário da Assembleia de Deus



Por meio da verdadeira história dos hinos, cujo texto está publicado abaixo neste blog, e do resultado de uma investigação feita por várias pessoas, entre elas pastores, confirma-se que Jotinha e suas histórias podem se constituir numa farsa.

Na investigação verificou-se que os números do RG e CPF que constam na ficha cadastral do senhor José Rodrigues (Jotinha) na CGADB, sob o Nº 43.610, são os mesmos de José Rodrigues Ferreira cujos dados pessoais são os seguintes: nascido em 22 de junho de 1935, na cidade de São Gonçalo, no Estado do Rio de Janeiro, filho de Pedro Vicente Ferreira e Idalina Rodrigues Ferreira, divorciado em 1987 de Esmeralda da Silva Ferreira, cujo casamento aconteceu em 30/12/1961.

Conclui-se, então, que:

- José Rodrigues (Jotinha) é, na verdade, o senhor José Rodrigues Ferreira.

- José Rodrigues (Jotinha) não nasceu em Israel e nem é filho de judeus. Ele nasceu no Estado do Rio de Janeiro e seus pais são brasileiros.

- José Rodrigues (Jotinha) nasceu em 1935 e tem, portanto, 76 anos.

- José Rodrigues (Jotinha) não pode ter convivido com Gunnar Vingren, porque este morreu em 1933 na Suécia antes de Jotinha ter nascido. Com Daniel Berg, muitos irmãos antigos conviveram com ele porque este viveu no Brasil até 1962.

- José Rodrigues (Jotinha) não teve o tal encontro com a irmã Frida Vingren sobre o hino 126, embaixo de um pé de pitomba, porque Frida e Gunnar Vingren retornaram para a Suécia em 1932 (antes de Jotinha nascer) e nunca mais voltaram (Gunnar morreu em 1933 e Frida em 1940).

- José Rodrigues (Jotinha), diferentemente do que ele afirma, já foi casado e divorciou-se.

Obviamente, José Rodrigues (Jotinha) não poderia sequer ter menção nas comemorações do Centenário das Assembleias de Deus por apresentar uma história que já há algum tempo, pelos motivos expostos acima, tem-se evidenciado não ser verdadeira.


Fonte: http://dicionariomovimentopentecostal.blogspot.com

A VERDADEIRA HISTÓRIA DOS HINOS DO PASTOR JOTINHA





HISTÓRIA ORIGINAL DOS HINOS


“CHUVAS DE GRAÇA” (Nº 1)

“Ó DESCE, FOGO SANTO” (Nº 5)

“CRISTO, O FIEL AMIGO” (Nº 8)

“O GRANDE ‘EU SOU’ ” (Nº 84)

“DEIXA PENETRAR A LUZ” (Nº 96)

E

“MAIS PERTO, MEU DEUS, DE TI!” (Nº 187)


DA HARPA CRISTÃ


Acesse o link abaixo:

http://dicionariomovimentopentecostal.blogspot.com/2011/06/verdadeira-historia-dos-hinos-do-pastor.html

sábado, 30 de julho de 2011

“Unção da Medida Extra” R$ 911,00


Hoje dia 30/11/2011 certo programa de tv evangélico apresentou  mais uma vez o Pr. Teologia da prosperidade, agora aqueles que quiserem a benção terão de doar ao programa R$ 911,00 e 12 pessoas R$ 10.011,00, obs: esses 12 receberão uma oração desse Pastor onde ele imporá a suas mãos no papel com o nome desses ofertantes, em forma de agradecimento todos os que ofertarem receberam uma Bíblia de Estudo.
Queridos irmãos meditem nos textos abaixo:
Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. (Jo 16.33)
Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. (Mt 6.33)
E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui. (Lc 12.15)

Fico pensando nos neófitos na fé naqueles que assistem e ficam frustrados por não terem condições (lavadeira, feirantes, empregadas domesticas etc.) por acreditarem em tudo isso. 

“Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.” 2Co 4.18

Vejam os videos abaixo:

Lição 5 - O Reino de Deus Através da Igreja - 3º Trimestre de 2011



Prezados irmãos estou postando uma parte do estudo do irmão Alderi Souza de Matos que foi publicado no site da mackenzi, para ver completo click aqui www.mackenzie.br/7135.html


5. O reino e a igreja

5.1 O que é a igreja
A igreja é o conjunto daqueles que crêem em Cristo e que se associam uns aos outros por causa da sua fé comum. À luz das Escrituras, a igreja é uma realidade essencialmente corporativa, comunitária. Ela é descrita como o corpo de Cristo, a família da fé, o povo de Deus, um rebanho, um edifício e outras figuras que acentuam o seu caráter de comunidade e solidariedade.
Os propósitos da igreja são basicamente cinco: adoração, comunhão (koinonía), edificação, proclamação (kégygma), serviço (diakonía). Esses propósitos apontam para três dimensões essenciais da vida da igreja: seu relacionamento com Deus, seus relacionamentos internos e seu relacionamento com o mundo. A missão da igreja se relaciona principalmente com os dois últimos aspectos: proclamação e serviço.

5.2 Igreja e reino
O Novo Testamento não identifica a igreja com o reino de Deus. Obviamente há uma relação entre ambos, mas não uma coincidência plena. A igreja tem limites claros, assume formas institucionais, tem líderes humanos. Nada disso se aplica ao reino de Deus, que é mais intangível, impalpável. Este é uma realidade que transcende os limites da igreja e que pode não estar presente em todos os aspectos da vida da igreja. É como dois círculos que se sobrepõem em parte e que se afastam em parte. Historicamente, a igreja por vezes tem se harmonizado com o reino, outras vezes tem estado em contradição com ele.
Todavia, dada a importância da igreja no propósito de Deus, ela é chamada para expressar a realidade do reino, para ser o principal agente do reino de Deus no mundo. Para que isso aconteça, a igreja e seus membros precisam manifestar os sinais do reino, ser instrumentos do reino na vida das pessoas, da sociedade, do mundo. Sempre que a igreja busca em primeiro lugar a glória de Deus, fazer a vontade de Deus, viver uma vida se humildade, amor, abnegação, altruísmo, solidariedade, etc., ela se torna agente e instrumento do reino.
O reino pode se manifestar, e com freqüência se manifesta, fora dos limites institucionais da igreja. Quando isso ocorre, a igreja deve se regozijar com essas manifestações, apoiá-las e incentivá-las. Todavia, existem aspectos do reino que só a igreja pode evidenciar, principalmente a proclamação do evangelho, das boas novas do amor de Deus revelado em Cristo.

5.3 A igreja sob o senhorio de Deus
A oração do Senhor é um bom ponto de partida para se refletir sobre o reino de Deus. Nessa oração, Jesus coloca Deus em primeiro lugar, como o centro dos nossos interesses e afeições, e relaciona isso com o reino. “Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mt 6.9-10). O reino de Deus torna-se presente quando os crentes se unem para invocar a Deus como Pai, quando reconhecem a sua soberania sobre suas vidas, quando o reverenciam e se submetem a ele, quando procuram fazer a sua vontade na terra como ela é feita no céu.
Para que a igreja seja uma verdadeira agente do reino, primeiramente ela precisa refletir sobre a sua relação com Deus, fazer disso a sua prioridade máxima, identificar-se com os seus propósitos, associar-se a ele em sua obra de restauração da criação. A igreja precisa ser teocêntrica, a começar do seu culto. Quando o culto e a vida da igreja são voltados em primeiro lugar para a satisfação de necessidades humanas, e não para a glória e o louvor de Deus, a igreja deixa de ser teocêntrica, e em assim fazendo, não pode ser agente do reino de Deus no mundo.


5.4 A igreja – lugar de reconciliação
Ao mesmo tempo em que cultiva a sua vida com Deus, a igreja deve ser um lugar de relacionamentos interpessoais transformados. Uma igreja teocêntrica será também um lugar de companheirismo, solidariedade e edificação mútua. Essa é uma das grandes ênfases do Novo Testamento. Assim como Deus nos amou e nos perdoou em Cristo, também devemos amar, aceitar e ministrar uns aos outros. Daí o grande número de exortações em que aparecem as palavras “mutuamente” ou “uns aos outros”.
Como corpo de Cristo, a igreja deve reconhecer, respeitar e até celebrar certas diferenças; ao mesmo tempo, deve transcender essas diferenças, cultivando uma vida de união e fraternidade (Rm 10.12; 1 Co 12.12-27; Gl 3.28). Isso fica especialmente claro no que diz respeito aos dons (capacitações para testemunho e serviço), que são sempre discutidos em conexão com o corpo de Cristo (Rm 12.3-8; 1 Co 12.1-12; Ef 4.11-12). Os dons espirituais só têm razão de ser quando são exercidos, não para proveito e exaltação pessoal, mas para a edificação dos irmãos, para a realização do ministério da igreja. Um dos argumentos que Paulo usa em favor da tolerância na igreja é o fato de que não se deve fazer perecer “o irmão por quem Cristo morreu” (ver Rm 14.15; 1 Co 8.11).


5.5 Igreja, reino e sociedade
Em ordem de prioridade, a relação da igreja com o mundo está em terceiro lugar, o que não significa que seja algo opcional, secundário. Assim como aconteceu com Israel, a igreja foi formada para realizar uma missão. Se ela ignorar essa missão, nega a sua razão de ser e está sujeita ao juízo de Deus, como aconteceu com Israel.
A missão primordial da igreja no que diz respeito ao mundo é a proclamação do “evangelho do reino”, assim como fizeram Jesus e os seus discípulos. Corretamente entendido, esse evangelho inclui muitas coisas importantes. Em primeiro lugar, esse evangelho é um convite a indivíduos, famílias e comunidades para se reconciliarem com Deus mediante o arrependimento e a fé em Cristo. Todavia, o evangelho são as boas novas de Deus para todos os aspectos da vida, pessoal e coletiva. Assim sendo, a legítima proclamação do evangelho não vai se limitar ao aspecto religioso e à dimensão individual (experiência de conversão pessoal), mas vai mostrar o senhorio de Cristo sobre todos os aspectos da existência.
Além disso, essa proclamação não ficará restrita ao aspecto verbal, mas incluirá ações concretas que expressem a amor de Deus pelas pessoas (Tg 2.14-17; 1 Jo 3.16-18). Aí podem ser incluídas muitas iniciativas, que vão desde o socorro a necessidades imediatas até a luta por mudanças estruturais que irão produzir maior justiça na sociedade. Exemplos: auxílio financeiro a pessoas e instituições, trabalho voluntário, mobilização para a criação de leis justas, luta pela ética na vida pública, participação em projetos comuns com outras igrejas e instituições, etc.


5.6 Quando a igreja é um obstáculo
A igreja se torna um entrave para os interesses do reino de Deus em várias situações: quando está mais preocupada com a sua própria sobrevivência, prestígio e poder; quando não consegue abrir mão de suas peculiaridades a fim de poder dialogar com outras igrejas e grupos; quando não procura “seguir a verdade em amor” (Ef 4.15); quando se retrai do mundo com medo de perder a sua identidade ou quando se identifica com o mundo com medo do escândalo da cruz.Conclusão – vivendo entre dois mundosO cristão experimenta uma série de paradoxos: o reino já veio, mas ainda não veio em sua plenitude; vivendo no mundo, ele experimenta as realidades do reino de Deus e do império das trevas; na própria igreja, existe trigo e joio, pecado e graça. Redimido por Cristo e conduzido pelo seu Espírito, ele ora: “Venha o teu reino”, e se dispõe: “Eis-me aqui, envia-me a mim”.


Fonte: www.mackenzie.br

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Morre aos 90 anos o pastor britânico John Stott



 
É com tristeza que anunciamos: Morre aos 90 anos o pastor britânico John Stott, O pastor britânico John Robert Walmsley Stott faleceu nesta quarta-feira, 27, às 3h15 da tarde em Londres, por complicações de saúde relacionadas à idade avançada, o pregador tinha 90 anos.

 
Billy Graham divulgou a seguinte declaração sobre o evangelista: “O mundo evangélico perdeu um de seus maiores porta-vozes e eu perdi um de meus amigos pessoais, estou ansioso para vê-lo novamente quando eu ir para o céu..”

Alguns livros de Jonh Stott:


 




 
Uma de suas maiores contribuições internacionais são os seus livros. John Stott começou sua carreira como escritor em 1954 e já escreveu mais de 40 títulos e centenas de artigos, além de outras contribuições à literatura cristã.

Entre os seus títulos mais famosos estão:
  • Cristianismo Básico.
  • Crer é Também Pensar.
  • Porque Sou Cristão.
  • A Cruz de Cristo.
  • Eu Creio na Pregação.
  • Firmados na Fé.
  • Cristianismo Equilibrado.
  • Entenda a Bíblia.
  • Cristianismo Autêntico.
  • O Perfil do Pregador.
  • Ouça o Espírito, ouça o mundo
A sua obra mais importante, Cristianismo Básico, vendeu mais de 2 milhões de cópias e já foi traduzido para mais de 60 línguas. Billy Graham chamou John Stott de "o mais respeitável clérigo no mundo hoje".

A morte de Amy Winehouse e o discurso de Lula


Por Augustus Nicodemus Lopes
Amy Winehouse foi encontrada morta hoje. Desconfia-se – e com muita razão – que a causa foi uma overdose. Aos 27 anos, Amy chegou ao fim de uma vida atribulada, marcada por escândalos, internações, sofrimento, fama, riquezas e popularidade.

Como é sabido, ela não é a primeira artista a morrer cedo por causa de drogas (assumindo que foi esta a causa da sua morte). Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison, Brian Jones, Kurt Kobain… são alguns dos nomes que estão sendo associados ao de Amy, de jovens artistas que morreram por causa de drogas. Não podemos esquecer, ainda que não tão jovens quanto Amy, Elvis Presley, Michael Jackson, Elis Regina.
O que leva pessoas famosas, ricas, populares e idolatradas pelas multidões a seguir um curso de auto-destruição terminando em morte precoce auto-infligida? Pesquisa recente mostrou que os jovens de hoje querem, mais do que serem ricos, serem famosos, aparecer na mídia, serem vistos e conhecidos. Amy Winehouse e todos os outros mencionados acima chegaram lá – e de quebra, ficaram ricos. Não deveriam ser pessoas felizes, alegres, satisfeitas, dedicadas ao trabalho, amantes da vida e de suas coisas boas?
Ao que tudo indica, parece ter faltado algo, alguma coisa que não podia ser comprada por dinheiro e nem substituida pela fama. Será que não se trata daquilo que os cristãos vêm dizendo há séculos, que o ser humano foi feito para a glória de Deus e que a sua alma não encontrará paz até que se satisfaça nele? Será que aqui não encontramos a razão pela qual um dia Jesus Cristo fez aquele convite conhecido?
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” (Mateus 11:28-30).
Amy, Elis, Elvis, Janis, Jimi e tantos outros parecem contradizer a recente declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que os ricos já vivem no céu, ironizando com o ensino de Jesus Cristo:

“Bobagem, essa coisa que inventaram que os pobres vão ganhar o reino dos céus. Nós queremos o reino agora, aqui na Terra. Para nós inventaram um slogan que tudo tá no futuro. É mais fácil um camelo passar no fundo de uma agulha do que um rico ir para o céu. O rico já está no céu, aqui. Porque um cara que levanta de manhã todo o dia, come do bom e do melhor, viaja para onde quer, janta do bom e do melhor, passeia, esse já está no céu”.
Para estes jovens e ricos artistas a vida, certamente, não parecia ser um céu, mas um verdadeiro inferno, a ponto de não mais se importarem em continuar vivendo. As riquezas não tornam este mundo em céu, Lula. Pelo menos, não para estas pessoas, que entre tantas outras, alcançaram glória humana, riquezas, popularidade e prestígio.
Meu caro Luiz Inácio, O inferno não está ausente na vida das celebridades, dos milionários e dos poderosos. Que o digam as vidas das celebridades marcadas pelos problemas familiares, os divórcios, os escândalos, as drogas, os suicídios. Eu também posso lhe apresentar gente pobre que é feliz, que tem um casamento abençoado, filhos honestos e trabalhadores.
Céu e inferno não se definem em termos de riqueza e pobreza, Lula, e nem em termos de popularidade e anonimato. Amy Winehouse certamente discordaria de suas palavras. E com ela todos aqueles outros jovens de 27 anos, que experimentarm o inferno existencial em suas vidas em meio à riqueza e celebridade. Pois, que outra razão teriam para não mais se importarem consigo mesmos, suas carreiras e as pessoas queridas ao seu redor?
Eu sei que tem celebridades que abusam das drogas, como Keith Richards, e que já vão com 80 anos de idade. Mas Amy e outros não conseguiram superar as angústias, perguntas, questionamentos, e o desespero que batem na porta de todos – inclusive dos ricos e dos famosos.
Adeus, Amy. Lamento muito mesmo sua morte.
Boa noite, Lula. Espero que o que aconteceu com Amy lhe leve, no futuro, a ponderar suas palavras quando for comentar assuntos que extrapolam as categorias de pobreza e riqueza, política e governo.

Fonte: http://tempora-mores.blogspot.com/



sábado, 23 de julho de 2011

Cristãos Relativistas?



Vivemos em uma sociedade pós-modernista que está sendo assolada pelo relativismo.
Primeiramente devemos saber o que é relativismo. Segundo o dicionário Aurélio seria: teoria filosófica que se baseia na relatividade do conhecimento.” Já ouvimos por diversas vezes frases como esta: “Ah isto é relativo!”. Ou seja, as pessoas deste século são em grande parte relativistas, acreditam que não existem verdades absolutas. Os romanos ficavam encolerizados diante da simples menção de que Cristo estava acima dos outros deuses – ou, ainda, de que nenhum outro deus sequer existia. Para eles, era insuportável, tanto do ponto de vista político quanto religioso, a insistência cristã de haver um só redentor legítimo disposto a vir salvar a humanidade.
Os romanos eram tolerantes com todos, menos com os intolerantes. Hoje as pessoas dizem que devemos ser tolerantes com as outras, principalmente se o assunto for moral, ética ou religião. E o pior de tudo isto é que o relativismo atingiu milhões de cristãos evangélicos. Hoje conversamos com evangélicos que acham que defender a fé cristã ante os algozes seria uma perda de tempo. Estudar doutrinas fundamentais – “Ah não, é muito entediante” – dizem alguns, estudar apologia – “Por favor pare com isto, você acha que eu vou perder meu tempo estudando o que os outros pensam sobre Deus e Cristo, me faça o favor”, e assim milhões de evangélicos estão vulneráveis.
Ao lerem um artigo em que alguém ataca a fé cristã através de jornais, revistas, rádio, internet ou mesmo na televisão, ao invés de procurarmos responder a estas investidas, pensam que seria uma grande perda de tempo que não levaria a nada. Acham que o cristão deve pensar em outras coisas, como em musicas, retiros se esquecendo do evangelismo, missões, vida cristã, defesa da fé que são mandamentos cristãos. Hoje defender a fé é perda de tempo para muitos líderes cristãos, e não se incomodam em perdem cada dia mais membros para as seitas, pois milhares de lideres, lamentavelmente se tornaram relativistas.

E você também é relativista?
O conhecido Pr John MacArthur Jr. certa vez alertou sobre a apostasia:
Os cristãos de hoje tendem a comprometer o ensino e o padrão bíblico. Pressionados pelo movimento feminista, alguns cristãos reinterpretam o ensino bíblico sobre o papel da mulher. Outros reinterpretam os primeiros capítulos de Gênesis numa tentativa fútil de harmonizar o relato bíblico da Criação com a teoria pseudocientífica da evolução. Alguns insistem em que a Bíblia não ensina todos os princípios necessários para resolvermos os problemas da vida, e recorrem a psicologia. A fé que “uma vez por todas foi entregue aos santos” ( Jd 3) muitas vezes é transformada num cata-vento: gira com qualquer vento de mudança. Qual é a fonte suprema de autoridade em sua vida? Quando se depara com um conflito entre o ensino bíblico e uma idéia contemporânea, que você faz? Reinterpreta a Bíblia, ou rejeita a idéia nova? Você esta disposto a defender a Palavra de Deus? Estude o Salmo 19.7-11 e veja como Deus descreve sua Palavra e determine apoiar-se nela (Homens e mulheres – John MacArthur, Jr – pg 198).
Alguns estão mais preocupados em como agradar o povo de Deus e trazer entretenimento para a Igreja. Você percebeu o quanto o ensino escatológico está cada vez mais ausente dos púlpitos? Sermões sobre a existência do inferno e em como ter uma vida de renuncia é algo do passado para muitas igrejas ditas cristãs. Sobe a influência do racionalismo e da teologia da prosperidade, muitos cristãos são tentados a viver confortavelmente nesta terra. Muitos ministros preferem trazer apenas sermões que agradem o povo e não mensagens que confrontam a igreja contra o viver hipócrita.
O que é a igreja hoje? Um negócio? Um espetáculo? Um clube social? Um pronto-socorro espiritual? Qual é o verdadeiro sentido da Igreja hoje? O crescimento numérico das igrejas significa que o Reino de Deus está avançando? E qual é o lugar dos dons espirituais no cotidiano da igreja? Sua igreja desenvolve um ministério com as viúvas? Ela cumpre sua responsabilidade bíblica de cuidar das mulheres piedosas que não tem recursos próprios? ( Tg 1.27). Se a igreja não tem, você poderia orar junto com o pastor e ser o instrumento para que tal ministério seja iniciado. Enfim, será que nossos interesses tem sido os interesses de Deus para com sua Igreja?
Você obedece todos os mandamentos, ou só aqueles que coincidem com seus desejos? Lembre-se: Cristo é o seu Senhor e Ele exige obediência completa. Antes de ascender aos céus, Jesus ordenou aos seus discípulos: “Ide… fazei discípulos de todas as nações.” (Mt 28.19).
Assim ele estabeleceu a evangelização com prioridade número um para a Igreja. Muitos cristãos, porém, agem como se a responsabilidade da evangelização fosse do pastor ou do departamento de evangelismo da Igreja. E quanto a você? Está preocupado com as almas perdidas, ou suas preocupações são com os negócios desta vida passageira? Quando foi a última vez que falou de Jesus para um não cristão? Será que ao ler este folheto não poderá chegar à conclusão que você está se tornando um relativista, ou que seu amor pela obra do Senhor está esfriando? A Bíblia diz que “todas” as virgens cochilaram (Mt 25.5) e está é a situação hoje de muitos lideres e cristãos que estão dormindo e as almas se perdendo para o inferno sem retorno. Paulo diz que um líder deveria ser apto “tanto para admoestar com a sã doutrina como para convencer os contradizentes” Tt 1.9. Para os evangélicos em geral, todos deveriam defender as Escrituras (1Pe 3.15) e amar a Deus com todo o seu pensamento (Mt 22.37). Deus não estabelece nenhum prêmio para a ignorância.
Você visitaria um médico que não tivesse estudado a respeito das doenças? Poderia confiar nele? Mas existem milhões de cristãos que estão confiando a sua vida eterna a ensinamentos nada ortodoxos ensinados por inúmeros lideres leigos. Estudar a defesa da fé deveria ser uma das prioridades de todo cristão pois é mandamento bíblico, e aproximar-se das falsas filosofias do mundo para estudá-las, do mesmo modo que um pesquisador médico se aproxima do vírus HIV. Ele deve estudá-las de modo objetivo e cuidadoso, com a finalidade de descobrir o que há de errado com elas.
Outrossim, todo líder pela Bíblia deveria ser um mestre nas Escrituras (Ef 4.11; Tg 3.1). Infelizmente observo a igreja atual e me torno pessimista, para mim a Igreja não irá melhorar sua conduta, pois é Bíblico que o amor de muitos esfriaria (Mt 24.12). Mas o que está em jogo é ser um cristão Bíblico em todo o seu viver. O mundo se afastará cada dia mais de Deus através do pecado e do relativismo, mas você aceitará a ideologia filosófica do relativismo como seu modo de vida?
Irá continuar aceitando todo modismo evangélico que surgir, doutrinas estranhas e tudo que lhe oferecerem como uma nova verdade? Cuidado. Somente através do estudo sistemático das Escrituras, você poderá livrar sua mente de se tornar mais um relativista. A apostasia está ai, escapa-te por tua própria vida (Col. 2.4).
Fonte: [ NAPEC ]

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Programação religiosa ocupa por semana 140 horas das TVs

As igrejas, sobretudo as evangélicas, ocupam por semana 140 horas dos canais de TVs de sinal aberto, de acordo com levantamento feito pela Folha.com na grade de programação das emissoras.

Quem mais vende horário para as igrejas é a Rede TV!, com 46 horas semanais, o que corresponde a 27% de sua programação.


Com 32 horas, a TV Record, ligada à Igreja Universal, está em segundo lugar. Em seguida vêm a Band (31 horas), Gazeta (26 horas), Cultura de São Paulo (1 hora) e Globo (50 minutos).

SBT é a única rede nacional que não tem programa religioso, mas não se sabe até quanto, porque ela tem sido fortemente assediada pela Igreja Mundial, Igreja da Graça de Deus e Universal.

Pela legislação, as emissoras de TVs, por ser concessão pública, não podem vender para a publicidade mais que 25% do total do seu horário. Mas a Rede TV! não tem sido penalizada porque os programas religiosos não são considerados como publicidade, embora os pastores anunciem produtos e livros, além de pedir dízimo.

A Globo e a Cultura, que transmitem missa, não cobram nada, mas elas não concedem horário a outras religiões, privilegiando apenas a Igreja Católica.

No caso da TV Cultura, a falta de isonomia chama mais atenção porque se trata de uma emissora fortemente subsidiada pelo governo de São Paulo. A rigor, ela não poderia ter nenhum horário religioso porque o Estado é laico, conforme determina a Constituição.

Em recente artigo, o jornalista Eugênio Bucci disse que em um Estado laico as emissoras -- públicas ou privadas -- não deveriam ter esse tipo programação, por interesses financeiros ou de credo, para não constranger "a liberdade religiosa dos cidadãos".

Fonte: Folha.com e Paulopes, http://folhagospel.com

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Lição 2 – A Mensagem do Reino de Deus – 3º Trimestre de 2011


Caros irmãos na primeira lição aprendemos sobre o significado da palavra Reino dos céus e Reino de Deus, e que as duas palavras são sinônimos. Que este Reino tanto esta em nós mediante o novo nascimento, como também o Reino de Deus esta por vir e será manifestado plenamente na Segunda Vinda de Cristo, e hoje iremos estudar a mensagem do reino.

“... o tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho” (Mc 1.15)

Palavra chave: Arrependimento e Fé

Arrependimento:
As palavras primárias, no Antigo Testamento, para expressar a idéia de arrependimento são shuv (“virar para trás”, “voltar”) e nicham (“arrepender-se”, “consolar”). Shuv ocorre mais de cem vezes no sentido teológico, seja quanto ao desviar-se de Deus (1Sm 15.11; Jr 3.19), seja no sentido de voltar para Deus (Jr3.7; Os 6.1). A pessoa também pode desviar-se do bem (Ez 18.24,26) ou desviar-se do mal (Is 59.20; Ez 3.19), isto é arrepender-se.
O Novo Testamento emprega epistrephõ no sentido de “voltar-se” para Deus (At 15.19; 2Co 3.16) e metanoeõ/metanoia para a idéia de “arrependimento” (At 2.38; 17.30; 20.21; Rm 2.4). Utiliza-se de metanoeõ para expressar o significado de shuv, que indica uma ênfase à mente e a vontade. Mas também é certo que metanoia, no Novo Testamento, é mais uma mudança intelectual. Ressalta o fato de uma reviravolta da pessoa inteira, que passa a operar uma mudança fundamental de atitudes básicas.
O significado básico de arrepender-se (gr. metaneo) é “pensar diferente” ou reconsiderar”. Praticamente todos os léxicos gregos concordam que o verbo metanoeo (“metanoear”) é “reconsiderar” ou “modificar o pensamento”.
Joseph Thayer (1828-1901) declarou que este verbo significa “modificar o nosso “pensamento, isto é arrepender-se por ter feito alguma coisa”
William Arndt (1880-1957) e F. Wilbur Gingrich (1901-1993) afirmaram que o sentido é “mudar a mente de alguém [...] depois sentir remorso, arrepender-se, converter-se”
William E. Vine (1873-1949) registrou o seu significado como sendo “perceber posteriormente (meta, depois, implicando mudança, noeo, perceber). [Assim, metanoeo é] mudar a mente ou o objetivo de alguém. Sempre, no Novo Testamento, envolve uma mudança para melhor, uma correção e sempre, salvo em Lucas 17.3-4, de arrependimento com relação a pecados”

Elementos do Arrependimento:
Um elemento intelectual. Há uma mudança de conceito, um reconhecimento de que o pecado envolve culpa pessoal, contaminação e desamparo. Este elemento é designado na Escritura como epignosis hamartias (conhecimento do pecado), Rm 3.29, cf. 1.32. Se este não for acompanhado pelos elementos subseqüentes, poderá manifestar-se como temor do castigo, sem ódio ao pecado.
Um elemento emocional. Há uma mudança de sentimento que se manifesta em tristeza pelo pecado contra um Deus santo e justo, Sl 51.2,10,14. Este elemento do arrependimento é indicado pelo verbo metamelomai. Quando acompanhado pelo elemento subseqüente, é lupe kata theou (tristeza segundo Deus), mas se não for acompanhado por ele será lupe tou kosmou (tristeza do mundo), que se manifesta em remorso e desespero, 2Co 7.9,10; Mt 27.3; Lc 18.23.
Um elemento volitivo. Há também um elemento volitivo, que consiste numa mudança de propósito, num abandono interior do pecado e numa disposição para a busca do perdão e da purificação, Sl 51.5,7,10; Jr 25.5. Este elemento inclui os outros dois, e, portanto, é o aspecto mais importante do arrependimento. É indicado na Escritura pela palavra metanoia, At 2.38; Rm 2.4.

Definições:
Wayne Gruden – Arrependimento é uma sincera tristeza por causas do pecado, é renunciá-lo e comprometer-se sinceramente a abandoná-lo, e prosseguir obedecendo a Cristo.
Louis Berkhof – Arrependimento é a mudança produzida na vida consciente do pecador, pela qual ele abandona o pecado.
Augustus Hopkins Strong – Arrependimento é a mudança voluntaria da mente do pecador na qual ele rejeita o pecado.


Fé :
No Novo Testamento, o verbo pisteuõ (“creio, confio”) e o substantivo pistis (“fé”) ocorrem cerca de 480 vezes. Poucas vezes o substantivo reflete a idéia da fidelidade como no Antigo Testamento (por exemplo, Mt 23.23; Rm 3.3; Gl 5.22; Tt 2.10; Ap 13.10). Pelo contrário, normalmente funciona como um termo técnico, usado quase exclusivamente para se referir à confiança ilimitada (com obediência e total dependência) em Deus (Rm 4.24), em Cristo (At 16.31), no Evangelho (Mc 1.15) ou no nome de Cristo (Jo 1.12). Tudo isso deixa claro que, na Bíblia, a fé não é “um salto no escuro”.
Somos salvos pela graça mediante a fé (Ef 2.8). Crer no Filho de Deus leva à vida eterna (Jo 3.16). Sem fé, não poderemos agradar a Deus (Hb 11.6). A fé, portanto, é a atitude da nossa dependência confiante e obediente de Deus e na sua fidelidade. Essa fé caracteriza todo filho de Deus fiel.

Definições:
Wayne Gruden – Fé salvífica é confiança em Jesus Cristo como uma pessoa viva visando ao perdão dos pecados e à vida eterna com Deus.
Louis Berkhof – Fé salvadora como uma certa convicção, produzida no coração pelo Espírito Santo, quanto à veracidade do Evangelho, e uma segurança (confiança) nas promessas de Deus em Cristo.
Augustus Hopkins Strong – Fé á a mudança voluntária na mente do pecador pela qual ele se volta para Cristo.

Relação entre Fé (crença) e Arrependimento
Existe uma ligação íntima entre fé e arrependimento, como os dois lados da mesma moeda. Em vez de serem dois atos separados – o que viola o princípio protestante (e bíblico) da exclusividade da fé (sola fide) – tanto a fé quanto o arrependimento são necessários para a salvação, no entanto, cada um faz parte de um ato salvífico pelo qual a pessoa recebe o dom da vida eterna. A fé implica uma espécie de compromisso e confiança em Cristo que, naturalmente, operam uma mudança na vida da pessoa. De modo semelhante, o arrependimento verdadeiro (uma mudança real da nossa mente acerca do pecado e a respeito do nosso entendimento de quem Cristo é – ou seja, o nosso Salvador) também afeta o rumo da nossa vida.
Não se trata de primeiro uma pessoa afastar-se do pecado e depois confiar em Cristo nem primeiro confiar em Cristo e depois afastar-se do pecado, mas as duas coisas ocorrem ao mesmo tempo.


Bibliografia:
Teologia Sistemática, Stanley M. Horton, CPAD
Teologia Sistemática, Louis Berkhof, Mundo Cristão
Teologia Sistemática, Norma Geisler, CPAD
Teologia Sistemática, Wayne Gruden, Vida Nova
Teologia Sistemática, Augustus Hopkins Strong, Hagnos

quinta-feira, 7 de julho de 2011

INTERCESSÃO

Eduardo Pereira

Queridos irmãos estou disponibilizando mais um de meus estudos, que com certeza vai lhe ajudar nessa caminhada, não deixem de comentar.



“...Se, porventura, houver ali dez? Respondeu o SENHOR: Não a destruirei por amor dos dez.” (Gn 18.32b)



ESTRUTURA DAS PALAVRAS

RADICAL – Núcleo mais significativo de uma palavra, o radical é a base sobre a qual se cria uma família de vocábulos, os cognatos.

Inter + ceder


Composição por justaposição – união de dois radicais


Radical:

Inter, que quer dizer posição intermediária. (ex: intercâmbio, internacional)
Ceder, indica direito de transferência a outrem de bens ou de direito de que alguém é proprietário ou titular.



COGNATOS – São palavras que provém do mesmo radical, exemplo:

Interceder
Intercessor
Intercedido
Intercessão



DERIVAÇÃO SUFIXAL - A derivação sufixal (ou sufixação) opera-se pela adjunção de um ou mais sufixos ou radical. A derivação sufixal é um dos processos de formação mais produtivos da língua, pois além de agregar novos significados ao radical, gera substantivos, adjetivos, verbos e advérbios.

Inter + ceder + sor = Intercessor
-sor – sufixo que indica profissão, ofício ou agente. (ex: professor, agressor)


Inter + ceder + ido = Intercedido
-ido – sufixo que indica aquilo que foi ou se foi, passado. (ex: adquirido, estabelecido)


Inter + ceder + são = Intercessão
-são – sufixo que indica ato, ação ou efeito (ex: transgressão, regressão)




OBS: CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR

Intercessão – ato de interceder
Interseção – ponto onde duas linhas se cruzam




ETIMOLOGIA – O estudo da origem das palavras.

1. Intercessionem, intercedere lat., que significa estar entre ou permanecer na brecha
2. Paga hb., que significa colidir pela violência, pela importunação.
3. Enteuxis gr., termo técnico para aproximação a um rei, bem como para aproximação de Deus.


O QUE É INTERCESSÃO ?
É colocar-se no lugar de outro e pleitear a sua causa, como se fora sua própria. É estar entre Deus e os homens, a favor destes, tomando seu lugar e sentindo sua necessidade.




A INTERCESSÃO PODE SER

1. Por oração (1Rs 17.20-23; Jó 42.1)

2. Por intervenção física (Gn 44.11-34; Et 7.1-13)




FORMAS DE INTERCESSÃO

1. Súplica: Oração que, tem como essência, a humildade de espírito, a fim de mover o coração de Deus em favor daqueles que padecem. (Dn 9.18)

2. Rogo: Pleitear, pedir com urgência, persuadir. (Lc.22.32).

3. Petição: Ato de pedir, pedido intenso, solicitação, requisição. (Et 7.1-3).





TIPOS DE INTERCESSÃO

1. Intercessão regular – é a intercessão feita regularmente em nossas orações (pela igreja, órgãos, campo missionário).

2. Intercessão pessoal – é a intercessão direcionada a alguém (pessoas ou parentes).

3. Intercessão situacional – é a intercessão feita por determinada situação catastrófica ocorrida no mundo (guerras, enchentes, terremotos etc.)




ALGUMAS CARACTERISTICAS DA ORAÇÃO INTERCESSORA

1. Beneficia aquele que ora (Jó 42.1)

2. É pecado negligenciá-lo (1Sm 12.23)

3. Devemos também solicitar em nosso favor (1Sm 12.19; Hb 13.18)

4. É inútil, se o beneficiado pela oração não quiser deixar o seu pecado e voltar-se para Deus (Jr 7.13-16; 14.10-11)




O QUE NÃO É INTERCESÃO

1. Oração comum: Nem toda oração é uma intercessão. (1Rs 17.36-38, 1Sm 1.11).

2. Dom: Intercessão não é um dom ministerial, ou uma aptidão específica, destinada exclusivamente a um grupo seleto de pessoas.




EXEMPLOS DE INTERCESSÃO

1. Abraão (Gn 17.18; 18.23-32)
2. Moisés (Êx 32.30-35)
3. Samuel (1Sm 12.23)
4. Davi (2Sm 12.16; 1Cr 29.19)
5. Salomão (2Cr 6.19-42)
6. Jó (1.5)
7. Daniel (Dn 9.3-19)
8. Paulo (Cl 1.9-11)
9. Jesus (Jo 17)




PORQUE DEVEMOS INTERCEDER

1. É uma recomendação Bíblica (Tg 5.16; Cl 1.13; 4.3)

2. É uma demonstração do amor cristão (Fm 9-12)

3. É nossa responsabilidade (Mt 9.37-38)




A ORAÇÃO INTERCESSORIA DEVE SER FEITA EM FAVOR DE

1. Pelos Reis e autoridade (1Tm 2.2)
2. Pelos Ministros (2Co 1.11; Fp 1.9)
3. Pela Igreja (Sl 122.6; Is 62.6-7)
4. Por todos os santos (Ef 6.18)
5. Patrões (Gn 24.12-14)
6. Pelos servos (Lc 7.1-3)
7. Pelos filhos (Gn 17.18; Mt 15.22)
8. Pelos amigos (Jó 42.8)
9. Pelos compatriotas (Rm 10.1)
10. Pelos enfermos (Tg 5.4)
11. Pelos que nos maltratam e nos perseguem (Mt 5.44)
12. Pelos inimigos (Jr 29.7)
13. Pelos que nos invejam (Nm 12.13)
14. Pelos que nos abandonam (2Tm 4.16)
15. Pelos que murmuram contra Deus (Nm 11.1-2; 14.13)




A INTERCESSÃO E A EVANGELIZAÇÃO

1. Devemos interceder pela salvação de cada pessoa (1Tm 2.1-2)
2. Devemos interceder pelos trabalhadores da ceara (Mt 9.38)
3. Devemos interceder pelas igrejas (Fl 1.27; Ef 1.15)
4. Devemos interceder pelos missionários (Ef 6.18-19)





OS ANJOS E A INTERCESSÃO

“Não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?” (Hb 1.14)

1. Pela intercessão de Abraão Deus poupou Ló e sua família, dois anjos os tiraram da cidade (Gn 18.22-33)

2. Pela intercessão da igreja Deus envia um anjo para libertar Pedro (At 12.6-8)

3. Pela intercessão de Ezequias Deus enviou um anjo e matou 185.000 soldados Assírios (2Rs 19.14-19,35)





JESUS E A INTERCESSÃO

1. Intercedeu pelos perdidos que viera buscar e salvar (Lc 19.10)

2. Intercedeu pelos discípulos (Lc 22.32; Jo 17.6-26)

3. Intercedeu pelos inimigos (Lc 23.34)

4. Intercede por todos os santos (Rm 8.34; Hb 7.25; 9.24; 1Jo 2.1)








BIBLIOGRAFIA

Bíblia de Estudo Pentecostal, Donald G. Stamps
Dicionário VINE
Pequena Enciclopédia Bíblica, O. S. Boyer
Míni Aurélio, 6º edição revisada e atualizada
CEGALIA - Novíssima Gramática da Língua Portuguesa
Lições Bíblicas, 2º trimestre de 2010 – Claudionor de Andrade