Antes de os pioneiros que aqui chegaram ditar esse lema, já era expresso nos primórdios do Movimento Pentecostal e entre crentes norte-americanos. Suas quatro ênfases estavam presentes no movimento da Santidade, no século 19, especialmente no ministério de A. B. Simpson, em seu livro “O Evangelho Quadrangular” que identificou Cristo como Salvador, Santificador, Médico e o Rei que está voltando.
Em McPherson, o lema foi pentecostalizado e popularizado. Ele foi identificado como “Salvador”, “Aquele que batiza com o Espírito Santo”, “Médico” e o “Rei que está voltando”. McPherson fundou a Echo Park Evangelistic Association e solicitou o compromisso de centenas de pessoas, independentemente de denominação, que pregariam esses tópicos.
A substituição da ênfase “santificação”, dos quatro pontos do evangelho quadrangular do Movimento da Santidade, pela ênfase “batismo como o Espírito Santo” deu-se quando ex-membros do Movimento da Santidade, Charles Fox Parham, William J. Seymour e outros conservaram a visão wesleyana, eles entendiam a obra do Espírito Santo como um dom de poder sobre a vida santificada e não como uma terceira obra da graça.
Em 1910, William H. Durham, renomado pastor da Missão da Avenida Norte, em Chicago, que havia recebido a experiência pentecostal na Rua Azuza, em 1907, começou a criticar a idéia wesleyana da santificação total. Ele cria que como a obra consumada de Cristo no Calvário provera não somente o perdão dos pecados, mas a santificação do crente, não havia de se falar em uma experiência subseqüente de “santificação total”. Essa benção subseqüente era o batismo com Espírito Santo, um revestimento de poder do Alto para o serviço. Para Durham, a santificação era um processo gradual de apropriação dos benefícios da obra consumada de Cristo. Durham, portanto, não restringiu o momento da santificação ao momento da regeneração ou a qualquer outro momento particular subseqüente na experiência cristã. Ele fazia objeção à doutrina da “santificação total” porque achava que ela evitava a necessidade de um contínuo processo de santificação na vida do cristão.
Os nossos pioneiros Gunnar Vingren, Daniel Berg e os demais, seguiam a compreensão pentecostal de William H. Durham: santificação como processo gradual, diário e contínuo na vida do crente, e o batismo com o Espírito Santo, como “segunda benção”. Eles trouxeram essa mensagem ao Brasil, e a pregavam e ensinavam com grande convicção.
Por volta de 1927, Aimee Semple McPherson fundou a denominação que tem em seu nome a expressão “Evangelho Quadrangular”. A denominação ganhou uma logomarca em que Jesus Cristo, como Salvador , é representado pela “cruz”; como o Batizador, pela “pomba”; como Médico, pelo “cálice”; e como o Rei que voltará, pela “coroa”. Essa denominação foi iniciada no Brasil em 1951 por Harold Edwin Willians, missionário enviado pela matriz americana.
Bibliografia: Jornal Mensageiro da paz, pg 21, Junho de 2011
Eduardo Pereira,
ResponderExcluirBlog abençoado, parabéns!
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Naquele que vive e reina para sempre: Jesus,
Microscopicamente (João 3.30),
Walter Filho